quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Merck e Schering-Plough iniciam operação conjunta

"Queremos ser a primeira no Brasil e no mundo"

diz presidente da MSD. Empresa resultante da fusão entre Merck Sharp & Dohme e Schering-Plough deve ter faturamento próximo de 50 bilhões de dólares por ano.
A MSD, como o próprio Alves diz, “já nasce grande”. As receitas combinadas para 2008 das duas empresas totalizaram 47 bilhões de dólares. Após a transação, a empresa incorporada terá um sólido balanço patrimonial com um saldo de investimentos de caixa de aproximadamente 8 bilhões de dólares. No mundo, a gigante farmacêutica contará com 9.000 cientistas que atuarão no desenvolvimento de novos produtos e nos estudos de aprimoramento dos atuais. No Brasil, as duas empresas somam cerca de 2.000 funcionários e seis fábricas.
Tadeu explica que a fusão não deve alterar o portfólio de produtos das duas companhias. Os medicamentos das duas marcas continuarão sendo comercializado, mesmo nos casos em que houver sobreposição de princípios ativos. “Continuaremos promovendo todos os produtos. Existe espaço mercadológico para isso”, diz o presidente da MSD no Brasil.

Sinergia e pesquisa“A Merck foi feita para a Schering e vice-versa. Não existe fusão melhor”, afirma Tadeu Alves. Para o presidente da MSD, o principal ganho da nova empresa será o de sinergia, tanto na linha de produtos, quanto no alcance de clientes, nos serviços prestados aos médicos, na manufatura e nos estudos clínicos. Essa última é área chave para os planos estratégicos da nova empresa, dos quais o mais imediato é, segundo Alves, “crescer”. “Temos cinco posições para ganhar no mercado brasileiro. Na indústria farmacêutica, a expressão ‘size matters’ (do inglês, “o tamanho importa”) faz muito sentido, principalmente na área de pesquisa”.

(Fonte: Eduardo Tavares 05.11.2009 – Portal Exame)

Nenhum comentário:

Postar um comentário