O empresário Victor Levy,
catarinense, voltava pro Brasil de um período sabático de três anos viajando
pelo mundo, quando no aeroporto parou pra tomar um café com pão de queijo. No
Caixa, a atendente não tinha moedas pra dar de troco. Veio o “lampejo” que
precisava para entrar em ação o Visionário. Muitas histórias e pesquisas
depois, Levy criou a empresa Cata Moedas. Máquinas instaladas em pontos
comerciais de grande movimento recebem moedas e devolvem ao depositante um
cupon com o valor acrescido de um bônus de 5%. O valor é para ser gasto no
estabelecimento onde a máquina está.
Além da idéia, Levy fez a lição
de casa. Pesquisou, rabiscou, investiu, re-investiu. Viu que, apesar da
escalada no uso de cartões de saque e de crédito, 55% da população recebe seu
salário em espécie. Em muitos locais do Brasil, segundo o banco Central,
máquinas de cartão não chegam porque o comerciante se nega a arcar com as taxas
escorchantes. Por essas e outras, 75% da população usa dinheiro vivo nas
transações. Só que o preconceito às moedinhas faz com que 27% delas fique em
cofrinhos ou fundos de gaveta e bolsas, fora de circulação. Uma bolada de mais
de 500 milhões que deixa de circular e trava a economia.
Levy estava certo. No início de
2013, o empresário colocou quatro máquinas em pontos estratégicos de Curitiba
como primeiro teste de mercado. Juntas, captaram até o momento quase 300 mil
moedas. Os comerciantes onde os “cofrinhos gigantes” estão também gostaram.
Como o dinheiro deve ser gasto no mesmo local, isso estimula o consumo e dá um
empurrão na receita. Pagam uma taxa fixa que inclui a manutenção e atualização
do software.
Em dois anos, Victor Levy quer
espaçhar 5 mil dessas máquinas pelo Brasil. Vai conseguir.
veja vídeo sobre o Cata Moeda:
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