Em entrevista à revista Exame (21/10/09), João Marcelo Bôscoli, Presidente da Gravadora TRAMA, sentencia: “As gravadoras acabaram. O CD risca, o encarte rasga e o estojo desmonta. Não vai deixar saudades”. Isso porque, a partir de 2010, sua gravadora (ou ex-gravadora, pelo jeito) vai disponibilizar na rede os mais de 400 álbuns do seu catálogo para download gratuito.
Discordo do João Marcelo - exagero dele, que deveria ponderar, respeitando seus clientes. A história mostra que quem decide o “timming” das novas tecnologias é o consumidor. E que, quando uma nova tecnologia nasce, não necessariamente vai matar a outra, tudo se reorganiza em oportunidades de mercado. As rádios AM não sumiram com a chegada da Televisão e das FMs. A TV aberta não deixou de existir com o “boom” da TV a Cabo. O cinema não morreu com a chegada do DVD e do Blue Ray.
Em meados de 90, vieram os CDs e era dada com certa a morte do vinil - não aconteceu. Hoje, graças aos DJs e aficionados, os bolachões fazem parte de um nicho bem diferenciado. Um álbum duplo do Eric Clapton ou da Madonna, nas melhores livrarias do país, não saem por menos que R$ 150,00. E dá pra ouvir num pick up Numark ou Stenton, facilmente encontrados por cerca de R$1.500,00. Artistas como Ed Mota, Lenine, Radiohead e Amy Winehouse, lançaram LPs. Principais vantagens segundo os artistas: são tecnicamente impossíveis de serem pirateados e a qualidade sonora é superior a dos CDs.
O fato - CDs e LPs são únicos, com seus encartes e capas maravilhosas. O MP3 é conveniente. Até as fitinhas cassete tem seu charme. Quem nunca gravou uma trilha especial para AQUELA pessoa numa BASF C90, caprichando no desenho das capinhas? Para saudosistas, futuro e passado se misturam – o site http://www.mixtape.me/ permite criar fitinhas virtuais e enviar o link para a pessoa querida. Basta uma única mensagem, tão rara de se ouvir nos dias de hoje: “Gravei pra você” – chique, não? E, Se Espirrar, Saúde!
Discordo do João Marcelo - exagero dele, que deveria ponderar, respeitando seus clientes. A história mostra que quem decide o “timming” das novas tecnologias é o consumidor. E que, quando uma nova tecnologia nasce, não necessariamente vai matar a outra, tudo se reorganiza em oportunidades de mercado. As rádios AM não sumiram com a chegada da Televisão e das FMs. A TV aberta não deixou de existir com o “boom” da TV a Cabo. O cinema não morreu com a chegada do DVD e do Blue Ray.
Em meados de 90, vieram os CDs e era dada com certa a morte do vinil - não aconteceu. Hoje, graças aos DJs e aficionados, os bolachões fazem parte de um nicho bem diferenciado. Um álbum duplo do Eric Clapton ou da Madonna, nas melhores livrarias do país, não saem por menos que R$ 150,00. E dá pra ouvir num pick up Numark ou Stenton, facilmente encontrados por cerca de R$1.500,00. Artistas como Ed Mota, Lenine, Radiohead e Amy Winehouse, lançaram LPs. Principais vantagens segundo os artistas: são tecnicamente impossíveis de serem pirateados e a qualidade sonora é superior a dos CDs.
O fato - CDs e LPs são únicos, com seus encartes e capas maravilhosas. O MP3 é conveniente. Até as fitinhas cassete tem seu charme. Quem nunca gravou uma trilha especial para AQUELA pessoa numa BASF C90, caprichando no desenho das capinhas? Para saudosistas, futuro e passado se misturam – o site http://www.mixtape.me/ permite criar fitinhas virtuais e enviar o link para a pessoa querida. Basta uma única mensagem, tão rara de se ouvir nos dias de hoje: “Gravei pra você” – chique, não? E, Se Espirrar, Saúde!
Nenhum comentário:
Postar um comentário