domingo, 18 de agosto de 2013

Boas e más notícias sobre a Obesidade.

Pela primeira vez em trinta anos, uma boa notícia quanto ao comportamento das taxas de obesidade nos Estados Unidos (um dos países mais gordos do mundo, se não for o campeão) – as taxas de obesidade se mantiveram praticamente estáveis de um ano para outro. Uma pesquisa realizada pelo Trust for America’s Health and the Robert Wood Johnson Foundation mostrou que apenas o Arkansas teve incremento no percentual de obesos, enquanto que todos os 20 estados com maiores taxas se mantiveram estáveis.

Enquanto a Lousiana encabeça a lista dos estados com maior número de gordos (34,7% da população), o Colorado é o estado com menor índice de obesos (20,5%). Mas o que faz do Colorado um estado mais magro? O governo local tem leis bastante específicas para combater a obesidade, como por exemplo, exigir que as escolas determinem mais tempo ou até um dia inteiro de recesso pra que as crianças façam atividades para queimar calorias. Iniciativas como esta já inspiram outros estados, como Arizona, Connecticut, Illinois, Indiana, Kentucky, Louisiana, Maine, Carolina do Norte, Dakota do Norte, Ohio e Tennessee – tramita nesses estados a aprovação de leis semelhantes às do Colorado.

O estado de Nova York aprovou uma lei que exige que estabelecimentos em mercados públicos aceitem vale-refeição. Desta forma, a população de baixa renda passa a ter mais acesso a alimentos frescos e saudáveis, como frutas e legumes.

Os governos estaduais, em aliança com o governo federal, também vem mexendo periodicamente no cardápio da merenda escolar em escolas públicas americanas, bem como a venda de produtos em vending machines. As novas exigências limitam a 200 calorias os lanches vendidos em máquinas e as bebidas vendidas devem conter, no máximo, 60 calorias por porção. Tais ações devem empurrar ainda mais para baixo as taxas de obesidade entre crianças em idade escolar. O Centro de Controle de Doenças já acusa essa tendência nos estados. Entre 2008 e 2011, 18 estados americanos tiveram queda superior a 1% nesses índices, o que mostra uma maior preocupação com a Obesidade, principalmente infantil.


A obesidade é um padrão extremamente arraigado à cultura americana. E muito desse comportamento acabou por ser exportado a outros países. E qualquer incentivo à mudança desse comportamento, com certeza terá reflexos também em nível mundial, tanto em pesquisas sobre o tema quanto em atitudes e políticas capazes de enfrentar o mal pela raiz.

fonte:  Time Health & Family (Alexandra Sifferlin)

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