sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O Mundo enfim


Acordo e vejo que aceitar a complexidade da vida,
as contradições, o submundo, as perguntas sem resposta,
os gadgets que mudam a cada dois meses, as desordens naturais,
a demagogia, a cacofonia, a pedofilia, a magia, a sangria, 
a liturgia, a megalomania, acordar, levantar, trabalhar, gastar, 
pagar, manter, provar e provar de novo, reprovar, 
exigir, tudo isso junto de novo. 

Melhor acreditar que tudo vai acabar. Melhor derramar o mundo
Em lava, em lama. Mas, entredentes, confirmo a realidade,
Onde a loucura se expressa.
A vergonha que será o novo, o velho, imundo.
Cadê o final que me prometeram. É tudo novo, de novo.
Acordar, rugir, trabalhar, ganhar, perder...
Melhor que se acabe o mundo. 

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