quarta-feira, 26 de junho de 2013

Nas redes da Vida, falta um "não curti".

Se redes sociais realmente imitam a vida real, ideal seria um botãozinho de “não gostei” ou “não curti”. Na vida real, a gente fala pra pessoa quanto não gosta de alguma coisa. Se não fala, ignora, faz muxoxo. Ser ignorado é perverso, implacável. Tão ruim quanto o bulling, talvez até piorSimplesmente você deixa de ligar, não visita, não convida mais pra nada...e a relação vai esfriando. Bem, tem gente que percebe, reflete e muda de atitude. Então, aos poucos, as pessoas tornam a procurar e interagir. Começa a pintar um convitinho pra uma festa junina, um aniversário de criança e assim vai. Mas tem gente que pede aquele botãozinho.

E, voltando às redes sociais, pra ficar completo o “puxão de orelha”, quando o indivíduo recebe um certo número de “dislikes”, é punido com blocks. Isso mesmo. Fica “x” dias sem poder mandar recados, postar ou convidar amigos ou receber convites. Seria uma versão moderna da "buzinada" do Chacrinha (quem lembra?), só que com um efeito menos festivo, mais demorado e efetivo. 

Se você buscar na web, vai encontrar inúmeros conselhos de consultores (e periódicos) sobre como devemos e como não devemos agir em redes sociais. Mas nada melhor do que a lei de causa e efeito pra mostrar "in natura" como a coisa funciona.

Qualquer um, assim como você e eu (como na vida real) poderia se ver numa situação dessas. Excluído por inconveniência. Tudo bem. O preço justo pela língua solta tem que imperar em todos os ambientes. É assim na vida e nas redes. Ou não? 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Comercial de TAMPAX - "Ou usa ou te devoro"

Duas musas deslizam pelas areias de uma paradisíaca praia pra um gostoso mergulho. Sol, marzão, sedução. Mas uma deles não usa  TAMPAX (absorvente interno), um detalhe. Eis que o final surpreendente acontece. 

O comercial russo gerou polêmica nas redes sociais pelo final inesperado. Vamos combinar que é super criativo e muito bem feito. Veja você.

domingo, 23 de junho de 2013

Depois de quinhentos anos, será que agora vai?

O que importa é o fato: uma boa fatia da população brasileira resolveu que ia ter sol e era dia de marchar. Marchando, emperrou cidades importantes e já travadas por natureza. Deixaram os governos estaduais e municipais sem entender nada. Não era um movimento como os dos manuais da história. Jamais um movimento sem intermediários foi sentido tão de perto. De uma hora para outra, até perto demais – os vizinhos do Governador Sergio Cabral que o digam. Um movimento sem um rosto, mas com todas as vozes, pra todos os lados, assusta. Nunca se viu uma orda de políticos tão acuados e sem ter algo relevante a dizer. Uns trapalhões. Partidos e "homens do povo" ficaram ainda menores do que já são. E, pra dar mais emoção à coisa, político "zoado" fala bobagem. Deu no que deu.

Por uns trocados, a história do Brasil de 2013 vai ter mais páginas. Quando uma população inteira sapateia em torno de algo específico e bem entendido por todos, do porteiro do prédio ao chef de cozinha, a gritaria surte efeito.

Então, se realmente uma mudança está acontecendo em nosso país, terá que ser por coisas claras e específicas, o jogo agora mudou. Aprendemos um caminho. O assunto é a PEC 37? Então vamos entendê-la. É a falta de professor em sala de aula? É a reforma política? O que vem exatamente em primeiro lugar, como fazer e por onde começar? Redução de privilégios da turma do Congresso, por exemplo? A mesma coisa. Copa do mundo? Tem que entender os diversos lados da moeda. Quando o Brasil se candidatou, achei exagero (reforçado pelo fato de que o futebol não me diz muito, é verdade). Mas agora já foi, tá feito e o mesmo se passa com as Olimpíadas. E, em sendo o escolhido, precisa mesmo de estrutura – copa tráz dinheiro sim pra um país, mas a que custo? E sob que condições? E pra quais bolsos? Vamos entender de fato. 

E o orçamento direcionado para educação, saúde e outras necessidades? É ou não comparável nesses casos (claro que não, mas quem protesta não costuma ver números)? De que forma esse orçamento (que não é pequeno) é usado? E cadê a cadeia pros mensaleiros? E o Carlinhos Cachoeira? Já pensou? 2.000 manifestantes acampados em frente ao condomínio dele, batendo panela e sapateando, sem descanso? Haja passeata (ou sapateata, como queira).
A gestão pública e a passividade com os maus políticos seguem sendo um lixo no Brasil, com ou sem Copa – o problema é que estamos sendo enganados há 500 anos, uma hora nos damos conta.  Mas não dá pra deixar tudo junto misturado. Na hora da verdade, parece que o racional foi invertido: começou-se o protesto do particular pro geral - tudo bem. O importante é que não partiu  de “pseudo-líderes” ou “gurus” da ordem.

Fernando Gabeira, em entrevista, acredita que a “primavera brasileira”, parece fadada a ficar. Diferente de outros tempos onde se mobilizava gente em reuniões fechadas e por bilhete, a articulação assustadora por meio de redes sociais mostrou a cara da revolução e quem, de fato, está falando.  A liberdade está sendo reinventada. E tudo em função da complexa relação entre fascínio e medo que a internet exerce sobre pessoas, empresas, instituições. Nem a relação entre manifestantes e a despreparada polícia será mais a mesma depois que smartphones aprenderam a filmar. O jeito é sentar no meio da passeata e esperar. Nem a polícia nem o vandalismo perdem por esperar.

Talvez seja essa mesmo a fórmula pra varrer a sujeira pro lixo e não pra baixo do imenso tapete da nossa história. Só que nesse momento, por causa do futebol, estamos expostos ao mundo. Não é hora de atropelar. O gigante que tropeça, esmaga tudo a sua volta. Por isso, não compre nada sem ler a embalagem antes. Não vá por mim, nem pelos outros. 

Quem quer mudar algo tem que fazer a lição de casa primeiro e estudar. Chega de assinar sem ler, esse é um hábito que temos que mudar. Faça mais contas, faça mais perguntas. Em breve, veremos nas notas do caixa o quanto pagamos de impostos - achou muito? Devolva e não compre. Era indispensável comprar? Regateie, pesquise preço. E depois, publique o abuso. Ensine isso a seus filhos. Menos futilidade e mais efetividade, assim se forma um cidadão. Dá trabalho? dá sim. Mas mudança se faz aos poucos, cuidando onde pisa e sem andar pra trás. 






Haddad e Alckimin - sem o que dizer, sem saber pra onde ir







sexta-feira, 21 de junho de 2013

Manoel Pereira disputa campeonato internacional de Squash


Os jogos acontecem de 19 a 22 de junho nas Ilhas Virgens Britânicas, na América Central

O jogador de squash de Ribeirão Preto, Manoel Pereira (Manu), está entre os atletas selecionados para disputar o British Virgin Islands Open Squash Championship 2013 (Campeonato de Squash Ilhas Virgens Britânica 2013). As competições acontecem de 19 a 22 de junho, nas Ilhas Virgens Britânica, na América Central. O campeonato reflete diretamente na posição do esportista para estar entre os melhores do mundo.
Manu - o Brasil na Ilhas Virgens Britânicas


Manu está muito empolgado para atuar no torneio. “Será um campeonato muito importante pois vale ponto para o ranking mundial. Estou motivado para competir. Estarão presente jogadores de alto nível de vários países. Tenho treinado com foco. Fico feliz com os resultados do meu desempenho que estão cada dia melhores”, comenta.

Com um currículo composto por vários títulos nacionais e disputas internacionais Manoel Pereira iniciou sua carreira aos catorze anos. Era “pegador” de bolas de tênis e, nas horas vagas, jogava squash. Foi convidado pelo proprietário de uma academia para ser um “rebatedor”. Naquela ocasião, havia descoberto uma grande habilidade em suas mãos. Hoje, é o terceiro colocado no ranking brasileiro. Na colocação mundial está na 204ªposição.

fonte: Manoel Pereira.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Abercrombie & Fitch - Gordinhas? Nem pensar

Mike Jeffries - tem algo errado com esse cara...
"Em toda escola há adolescentes que são legais e populares, e há aqueles que não são tão legais. Nós estamos atrás dos legais. Nós vamos atrás de todos os adolescentes atraentes com muita atitude e muitos amigos. Muitas pessoas não pertencem às nossas roupas, e elas nem podem pertencer. Nós somos excludentes? Absolutamente. Do contrário, você se torna totalmente comum. Você não exclui ninguém, mas você também não empolga ninguém".

Essa afirmação pertence a Mike Jeffries, Presidente da Abercrombie & Fitch, a um site de notícias, para explicar a afirmação de que a confecção americana não quer pessoas gordas usando a grife. A empresa não produz os tamanhos G e GG.

É chocante? Pode ser, mas não é hipócrita e, em termos de segmentação em Marketing, faz todo o sentido. Ainda que os EUA não seja lá um modelo em população esguia, é uma forma de se posicionar. Mas espere...e pessoas com o rosto esticadããão por excesso de plástica? Eles querem gente assim? Que estranho...

fonte: Isto É Negócios.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Tatuagens são pra sempre

Tatuagem é pecado. É de Deus, do Diabo. É arte, dúbia. Assim falou o Google. Bordar a pele de cores quentes, sóbrias ou sombrias, não importa. O ato de tatuar a pele vai ser sempre alvo de polêmica. Ou se ama ou se odeia. Mas é uma estampa única e pode ser pra sempre. Sim, porque uma vez realizada a tatuagem, o tratamento a lazer pra retirá-la é caro, demorado, dolorido e não garante resultado. Não falo aqui de obsessões, mutilações, autoflagelos. Existe exagero pra tudo, até pra tatuagens. Perdoem os adeptos, mas coisas como escarificações (modificação do corpo por meio de cicatrizes), por exemplo, não fazem o menor sentido (minha opinião). Então nem quero estender o papo sobre isso.

A dermopigmentação (é o nome técnico, que chique) é coisa antiga, coisa de 4.000 anos antes de Cristo (povos do Egito e aborígenes da Polinésia ou circunvizinhos usavam a tatuagem em rituais religiosos). Quem se encarregou de espalhar o costume mundo afora foram os marinheiros ingleses e a fama de mau veio também de lá. No século 19, os presidiários da terra da rainha eram identificados por tatuagens. Mas aquilo que era sinônimo de transgressão e rebeldia no passado, foi mudando de patamar. Dá história da tatuagem a internet está cheia de referências, então não vou me estender aqui.

Como disse no início, a polêmica sobre tatoos deve ser tão antiga quanto elas próprias.  Apesar de ter perdido a histórica aura de marginalização nem ser mais algo restrito à garotada contestadora, invariavelmente a tatuagem declara um estilo. Por isso, em ambientes mais conservadores (como algumas empresas, por exemplo), tatuagens não são bem vindas. Está mudando, mas é uma realidade.

Se dói? Claro que dói e não é pouco. Não é frescura. A tolerância a dor é algo bastante pessoal, mas daí dizer que não dói, esquece. Palavra de quem entende – China, tatuador carioca com estúdio na Ilha do Governador a mais de 25 anos, acredita que seja um dos poucos tatuadores no mundo a não ostentar sequer uma tatuagem (isso mesmo). O motivo? Não tenho nenhuma tatuagem, porque dói muito”. Vai duvidar?

China, do Rio de Janeiro
"dói muito"
Sobre o preconceito de determinadas religiões? Alterar o corpo remete a alterar a ordem natural das coisas, um comportamento cultural e historicamente condenado por várias religiões de fato e pseudo-religiões. Mas nesse particular, sinceramente, existem posições muito mais assustadoras e preocupantes do que tatuagens. Então não discuto hipocrisias nem entro nessa seara, só respeito e lamento. 

Outro detalhe importante, se você pretende se tatuar: se o tatuador não usar material comprovadamente esterilizado e não descartar luvas e agulhas, saia correndo enquanto é tempo. 


fonte: jornal o estadão.com, pavablog, wikipedia e G1

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Madison - empresária (e milionária) aos 15 anos

Quando tinha 8 anos, Medison Robinson, uma menina americana do Texas, desenhava. Como qualquer
Medison Robinson
15 anos e o primeiro milhão com chinelos
criança de 8 anos faz. Fazia desenhos que mostravam sua paixão por peixes, natação e pesca. Pensou em colocar os desenhos em chinelos, outra paixão. Com a ajuda dos pais, seus desenhos viraram uma linha de chinelos, com a marca criada também por Madison: Fish Flops. Vendidos a 25 dólares o par, vem com a seguinte mensagem:  "Eu sempre fui adepta aos flip-flops. Em 2006, eu tive a idéia de criar uma marca de chinelos que combinam o meu amor por natação, pesca, e desenho. Chamei-os de FishFlops ®. Compartilhei minha ideia com muitos dos meus amigos e familiares, todos gostaram. Então percebi que tinha criado algo muito especial. Eu espero que, ao usá-los e compartilhá-los, também façam você sorrir! ".

Hoje, com 15 anos, Madison tem um site onde vende seus chinelos. E acaba de fazer seu primeiro milhão de dólares, por meio de um contrato com as cadeias de lojas Macy’s e Nordstrom. Detalhe, este negócio ela levantou sozinha. No site, seus chinelos (ou desenhos) viraram livros e brinquedos, também oferecidos pra venda.

Ok, claro que sempre teve um bom suporte dos pais aí. Que ótimo, a família é a primeira linha de defesa de um adolescente com boa cabeça. Tomara que seja isso mesmo. Gente, a menina tem 15 anos. Antes de pensar se vale à pena apostar em boas idéias, enfrentar as dificuldades e correr os riscos, lembre da Madison. Visite o site da menina e confira com seus próprios olhos: http://www.fishflops.com/index.php

fonte: site infomoney

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Fede Rabaquino – o DJ da bateria

Tenho visto vídeos de bateristas, verdadeiros performers que acrescentam muito ao instrumento e enchem o vídeo de som, técnica e movimento. A bateria é um instrumento impressionante, pra dizer o mínimo. A música sem ritmo, pra nós, latinos e negros, fica oca. A percussão é o que abraça a banda – um bom ritmo segura qualquer performance, mesmo que os demais músicos não sejam assim tão bons. O corpo não resiste e a batida, vinda de um baterista que se garante, diz na reação das pessoas “quem realmente manda” na banda.

Por isso me fascinam esses caras. E assim descobri Fede Rabaquino. Comecei a ver um vídeo, e outro, e outro. Mais que executar, ele cria, diverte, usa o corpo em sintonia pra se comunicar - envolve. Isso é raro em bateristas, normalmente focados na perfeita execução da música. De formação musical sofisticada, Fede ama o Rock, mas é democrático nas escolhas. Mostra amplas possibilidades de “brincar” com a técnica, tocando tanto AC/DC quanto PSY – e com a mesma motivação.
Fede Rabaquino - performance contagiante
Lá pelas tantas achei uma entrevista do cara num workshop feito por ele no Brasil. E fiquei mais empolgado ainda. O cara não é um daqueles feras de New Orleans, nem foi discípulo de Neil Peart. Não se parece exatamente com um David Grohl (apesar de ter gravado covers fantásticos ao estilo Nirvana). Nem figura em listas dos melhores do mundo, essas coisas (aliás, não querendo desviar do assunto, mas veja aqui a lista de quem são esses caras). Fede é uruguaio (de Montevideo) e uma simpatia de pessoa. Imagino que possam haver centenas de ótimos bateristas na América Latina. Caras os quais infelizmente não conhecemos nem vamos conhecer. Por isso mesmo dá orgulho ter um Fede Rabaquino aqui tão perto de nós e não na "meca do Rock".

Fede toca bateria desde desde os 10 anos. Tentou forma-se em arquitetura, mas não deu certo. A felicidade estava na música. Largou a prancheta e começou do zero na Escuela de Música Contemporânea (Argentina). Formado, voltou para o Uruguai para dar aulas e seguir carreira com o irmão Alvaro, baixista e vocalista. Juntos, formam desde 2003 a banda Bungee.

Confira um dostantos vídeos que Fede posta no Youtube e, logo abaixo, entrevista ao site O Betrista.com.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Ficção é bom pra você

Estimular ou não as crianças a irem fundo no mundo dos livros e filmes de ficção? Assistir a um filme faz mais bem do que mal? E quanto a nós, adultos? Se faz bem, em que circunstâncias?

Perguntas como estas sempre surgem e os pesquisadores da Universidade de Toronto, Keith Oatley, Maja Djikic e Raymond Mar estudaram pra nos dar uma resposta. Conduziram um estudo que mostra que a ficção é sim um benefício para todos nós. Mas de que forma?

A ficção estimula áreas do nosso cérebro responsáveis pela compreensão da humanidade e suas diferenças. Com o acesso à livros e filmes de ficção podemos melhorar aspectos como empatia e entendimento da realidade alheia sobre diversas perspectivas.  Foram realizados exames de ressonância magnética em 252 participantes do estudo. Oatley observou-os lendo um romance e identificou a ativação do córtex pré-frontal, sempre que o personagem do romance estava para tomar uma decisão importante. A área ativada é justamente a responsável pela tomada de decisões. Segundo Oatley, para o cérebro a ficção não deixa de ser uma simulação da realidade (ou sonho), ideia defendida e trabalhada por Shakespeare em seu remoto tempo.

Dr. Keith Oatley - ficção faz muito bem a todo nós
Mais do que mera distração, o Dr. Oatley afirma que a ficção pode sim ajudar executivos a tomarem decisões melhores, sendo assim mais eficientes em suas atividades mais complexas. 

fonte: huffingtonpost e Época Negócios

sábado, 1 de junho de 2013

Apenas um Jogo (by Fabio Milani)

Meu post hoje é voltado para o jogador amador, aquele que joga poucas vezes ao dia, que não se dedica tanto aos treinos, que não depende de títulos ou vitorias para sobreviver. E é este mesmo cara que muitas vezes entra em um grau de nervosismo fora do comum quando se trata de torneios. E quando eu falo em torneios entenda desde o campeonato brasileiro de classes até aquela oposta boba que você faz com o amigo valendo uma simples bebida ou um almoço.

Vamos ser francos uns com os outros, ok? Jogar preto no branco. Em que sua vida mudaria com uma vitoria a mais ou a menos em um torneio, ou mesmo se tiver que pagar aquela bebida? O máximo que aconteceria é seu colega tirar aquele sarro, mas também coisa que não dure mais do que 1 ou 2 dias.

Não quero que você jogue sem vontade de ganhar, muito menos vontade de competir. Quero mostrar que muitas vezes quando você coloca muita pressão em uma partida atrapalha o seu rendimento. Acredito que a pressão que cada um coloca no jogo define quem será o grande vencedor. Criamos “fantasmas e assombrações” antes de cada partida, que acabam transformando simples jogos em um caso de vida ou morte. Causando nervosismos, insônia, tremedeira, incontinência urinaria, assim por diante. 

Quando se tira a obrigação de ganhar, o jogo fica fácil, o jogo flui. Você já jogou com aquele cara de nível mais alto que o seu e acabou sendo um dos melhores jogos da sua vida? Isso simplesmente acontece porque você não tinha responsabilidade de ganhar. Agora imagine se você conseguisse jogar assim com um cara do seu nível. Eu, na qualidade de técnico, vejo muitos mestres, doutores e pós-doutores em muitas áreas da vida perderem o controle por um simples jogo, em que no dia seguinte (até mesmo instantes após o jogo) suas vidas continuaram do mesmo jeito.

Imagine você em um torneio na sua academia, ou na sua cidade ou estado, tanto faz. Pegue um torneio que te deixaria nervoso e ansioso e seu jogo é daqui a 15 minutos. Batimentos cardíacos acelerados, você esta suando, coisas do tipo. Vamos analisar tanto a pior quanto a melhor hipótese do que acontecerá. Você pode entrar na quadra perder de zero, fazer feio. Pergunto-lhe: o que isso irá acarretar na sua vida? Algumas pessoas que estavam assistindo vão pensar que você não joga bem...e daí? O que isso vai acarretar para você no dia seguinte, no seu trabalho? Nada. O máximo será responder a algumas perguntas de alguns interessados do tipo “e ai como foi o torneio?”, você responderá “vixi, fui mal, perdi”, e ai? Nada mais. Agora vamos ver a hipótese otimista. Você ganha, joga muito. E então? Aposto quanto quiser que nada vai acontecer de diferente do que citei acima. Responderá ao amigo que você ganhou e nada mais, no máximo um “parabéns” e pronto.
Portanto meu caro amigo entre no jogo para se divertir, aproveite o seu momento de lazer, não se preocupe tanto. Afinal de contas é apenas um jogo.

Fábio Milani,
Professor de Educação Física pela Universidade de Maringá. Pós Graduado em Atividade Física e Saúde pelo Centro Universitário de Maringá. Professor e Técnico da Equipe de Squash de Maringá e Londrina.

SQUASH - FINALISTA PARA AS OLIMPÍADAS DE 2020


Mais uma vez o Squash é selecionado como finalista para fazer parte dos jogos olímpicos. Depois de ter sido barrado em Londres 2012 e Rio 2016, tinha perdido a vaga para o Hugby e Golfe e agora vem muito forte para entrar em 2020 (sem sede definida). Dentre os esportes que estavam selecionados desde o inicio nenhum demonstrava tanto empenho igual ao Squash. É de tirar o chapéu ao trabalho feito pela World Squash Federation (WSF). Com torneios cada vez mais emocionantes e bem organizados, e com uma campanha maravilhosa nas redes sociais, com vídeos e fotos de grandes celebridades do esporte e do entretenimento estampando a logo “Squash Back the Bid”.

Desta vez o Squash disputa a grande decisão contra o Softball, que foi tirado do programa olímpico em 2008, e Wrestling. Particularmente o esporte que mais me assustava era o Karatê, que acabou caindo antes da decisão final. O Squash vem como grande favorito para ter o reconhecimento merecido do COI. Já que é um dos esportes que mais cresce no mundo, com mais de 50 mil quadras distribuídas em 185 países e com mais de 20 milhões de praticantes - acho que agora chegou a nossa vez.

Vale a nossa torcida para ver o Squash entrar para o hall da fama dos esportes. A festa já tem dia e local para começar. A decisão será no dia 10 de setembro em Buenos Aires. Cidade esta que também sediará o Panamericano de Squash de 7 a 15 de setembro. Portanto os jogadores estarão acompanhando de perto, prontos para jogar o primeiro torneio de Squash da era olímpica. E de Buenos Aires os jogadores já vem direto para o Brasil, especificamente em Maringá, que contará com uma quadra de vidro montada no Shopping Maringá Park. Onde acontecerá a primeira etapa do mundial no Brasil da era olímpica da modalidade.


Portanto meus amigos o cerco esta armado. É só votar nas enquetes que estarão por vir na internet e torcer para que se concretize o sonho do Squash de finalmente se tornar um esporte olímpico.

Fábio Milani,
Professor de Educação Física pela Universidade de Maringá. Pós Graduado em Atividade Física e Saúde pelo Centro Universitário de Maringá. Professor e Técnico da Equipe de Squash de Maringá e Londrina.