terça-feira, 23 de abril de 2013

REPFARMA - Capacitar para Crescer


Capacitar-se é tornar-se habilitado pra desempenhar uma determinada atividade. Para qualquer atividade, a capacitação abre as portas pra que determinada pessoa seja exposta à oportunidades de trabalho, vagas as quais necessitam de pessoas de alto desempenho para ocupá-las.

Na indústria farmacêutica, existe uma profissão que não é “pop”, como um engenheiro, um advogado ou um chef de cozinha: A Propaganda Médica, atividade relativamente nova (legitimada pela CLT por meio da Lei 6224 de 1975), exercida por um profissional de vendas (Propagandista). O Propagandista é contratado por um laboratório farmacêutico e treinado para visitar médicos, com o objetivo e conquistar a preferência desses profissionais para que prescrevam seus medicamentos. A Propaganda Médica é uma atividade desenvolvida mundialmente, mas exercer essa atividade no Brasil é estar sob rigorosa regulamentação do Conselho Federal de Medicina, por meio da resolução CFM Nº 1.974/2011. A resolução estabelece limites éticos na relação entre a Indústria Farmacêutica e Médicos.

Para exercer a atividade de Propaganda Médica de forma produtiva e, da mesma forma, dentro da ética estabelecida pelo CFM, laboratórios investem cada vez mais em treinamento e desenvolvimento, buscando formar profissionais capazes de bem representá-los. O Propagandista precisa ter conhecimento técnico sobre fisiologia e farmacologia, para que possa transmitir informações para médicos, enfermeiros e outros profissionais ligados a área da saúde.  

O interesse pela atividade tem crescido de forma inversamente proporcional ao número de vagas disponíveis no mercado. Voltamos então ao início do nosso tema: capacitação. E quando a demanda por gente capacitada encontra, na outra ponta um afunilamento de vagas, surge a necessidade da diferenciação – o candidato a Propagandista que busca conhecimentos sobre a atividade ANTES de ser avaliado e contratado, pode aumentar sua empregabilidade. É a sobrevivência do mais capaz.

André Reis, idealizador da REPFARMA
E quem primeiro percebeu a oportunidade de capacitar pessoas por meio de cursos livres para serem promotores na área da Saúde foi a REPFARMA. Iniciada em 2010, a REPFARMA surgiu por iniciativa de seu proprietário, André Reis. A empresa é líder no segmento de ensino com foco no treinamento de Propagandistas. Segundo André, a REPFARMA age como uma facilitadora no ingresso de pessoas que desejam entrar no segmento.  Só em 2012, a empresa, com sede no Rio de Janeiro, já formou mais de 400 alunos e em 2013 estende sua bem sucedida operação para os estados de São Paulo e Minas Gerais. 

A área da saúde no Brasil precisa de capacitação e desenvolvimento em diversas frentes. Fornecer para o mercado pessoas mais preparadas para a função de Propaganda Médica é um passo adiante, num segmento de grande responsabilidade entre os envolvidos. As empresas farmacêuticas oferecem as melhores oportunidades aos que buscam ficar acima da média. A REPFARMA trabalha incessantemente para elevar essa média.

Para saber mais detalhes sobre a REPFARMA, clique aqui

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Uma História de Leões e Impostos


Esses dias li sobre a injusta alusão entre o Imposto de Renda e o Leão (o bicho). 


O leão é um animal que tem fome, mas quem caça é a leoa, não o leão. E a leoa, quando pega a presa, devora tudo. O leão do imposto não mata e por um fato simples - da mesma forma como o crack é menos rentável comercialmente do que a cocaína porque mata o freguês, o leão do imposto não pode devorar a galinha dos ovos de ouro (no caso, nós). Então, ele asfixia o sujeito, mas não mata.
ideia de associar a imagem do bicho ao tributo é nossa, brasileira mesmo e aconteceu em 1979. A Receita Federal brasileira disparou uma forte campanha contra a sonegação de impostos e escolheu o leão para dar o recado: o apelo era de força, justiça, atitude pacífica, mas sem tolerância com os devedores. Deu tão certo que virou expressão corrente: acertar as contas com o leão. 

A história do tributo é antiga, mas os registros formais de que se tem notícia datam da época em que a Inglaterra precisava de dinheiro pra financiar a guerra contra Napoleão. Terminada a guerra, o Imposto de Renda foi extinto, voltando a ser cobrado vários anos depois. No Brasil, entrou em vigor de verdade no ano de 1922, com a lei 317.


fonte: Brasil escola e Wikipedia

sábado, 13 de abril de 2013

SANOFI E AMYRIS ANUNCIAM UMA REVOLUÇÃO NO TRATAMENTO DA MALÁRIA

Bill e Melinda Gates

O LABORATÓRIO FRANCÊS E A EMPRESA DE BIOTECNOLOGIA AMERICANA COMEÇAM A PRODUZIR ESTE ANO EM ESCALA INDUSTRIAL A DROGA MAIS EFICAZ CONTRA A DOENÇA
O laboratório francês Sanofi anunciou ontem (11/4) que está pronto para produzir em escala industrial o tipo de droga mais eficaz no tratamento da malária, um flagelo social em países tropicais. A doença mata 650 mil pessoas por ano, a maioria crianças em países pobres. O medicamento foi desenvolvido em parceria com a Amyris, uma empresa de biotecnologia americana, com sede em Emeryville, na Califórnia. A pesquisa — uma odisseia — durou dez anos. O projeto foi bancado pela Fundação Bill e Melinda Gates, criada pelo fundador da Microsoft.
A Sanofi pretende produzir este ano, em uma fábrica na Itália, 60 milhões de doses da artemisinina, uma substância essencial no combate à malária. Esse volume corresponde a um terço da demanda mundial. A droga atua de maneira rápida no organismo e é indicada como referência para o tratamento da doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O problema: até agora, sua extração era precária, feita a partir de uma planta. Assim, a produção, limitada, também estava sujeita à sazonalidade.
O novo processo de síntese da matéria prima pode ocorrer durante todo o ano e demora cerca de três meses. Tal prazo representa um quinto do tempo consumido pelo método convencional, à base de plantas
O pulo do gato da Amyris foi alterar geneticamente o DNA de uma levedura, que se tornou capaz de processar a artemisinina com eficácia inédita. Ganhos extraordinários de produtividade foram obtidos recentemente em laboratório e anunciados pela empresa na quinta-feira (11/4). O rendimento na produção foi multiplicado por 15. Isso numa só tacada. Pra completar, o novo processo de síntese da matéria prima pode ocorrer durante todo o ano e demora cerca de três meses. Tal prazo representa um quinto do tempo consumido pelo método convencional, à base de plantas. Agora, espera-se que a atuação da dupla Sanofi-Amyris estabilize a oferta da droga no mercado mundial.

O preço do produto também deve cair. A artemisinina será produzida pela Sanofi em um sistema "sem lucro, sem prejuízo". Hoje, a cotação da substância oscila entre US$ 350 e US$ 1,2 mil por quilo. Inicialmente, o laboratório francês pretende vender a droga pelo valor mais baixo praticado no mercado. Caso reduzisse ainda mais o preço, poderia quebrar os pequenos produtores que atuam nesse segmento.

Embora o desenvolvimento da droga esteja embalado em um megaprojeto social, sem fins lucrativos, a Sanofi e a Amyris tendem a se beneficiar com a produção. Ambas ganham em prestígio — dentro e fora da indústria farmacêutica. Isso sem contar com a valorização das ações. Ontem, por exemplo, os papéis da Amyris subiram nos Estados Unidos. Passaram de US$ 2,87 para US$ 3,17 no instante de maior pico. Na tarde desta sexta-feira (12/04) estavam cotados a US$ 2,92. Em maio, eram comercializados a US$ 1,69. Os da Sanofi avançaram de US$ 48,99 em meados de março para US$ 52,50, na tarde de ontem. Faz sentido. Como dizem os executivos da Amyris, este é um dos primeiros projetos de grande porte da biologia sintética no planeta, com potencial impacto no mundo real.
Época Negócios, matéria na íntegra - POR CARLOS RYDLEWSK

Super anticorpos contra o HIV


Pesquisadores relatam um avanço na geração de anticorpos poderosos que podem neutralizar o HIV

A partir do momento em que o vírus HIV infecta a sua vítima, inicia uma guerra entre sistema imunológico e vírus. Os anticorpos encarregados de combater e destruir o HIV são eficazes apenas nas primeiras semanas. A medida que o vírus vai sendo combatido, os que sobram sofrem mutações e esse é um processo contínuo - quem vence o confronto final é sempre o vírus. Só que isso acontece em 80% dos casos. Mas e os outros 20%? Segundo estudo da Duke University School of Medicine (publicado na revista Nature) existe uma gama anticorpos de chamados “saqueadores virais” que são capazes de virar o jogo na guerra imunológica, podendo neutralizar a ação do HIV. Estimular o corpo a produzir esses anticorpos não tem ajudado muito – ao assumir uma forma diferente, tais anticorpos podem se voltar contra o próprio sistema imunológico ou se ligam também á células saudáveis, tentando destruí-las.

Mas, segundo o líder da pesquisa, Professor Barton Haynes, um mapeamento cuidadoso das mutações provocadas pelo HIV pode estimular o corpo a produzir anticorpos verdadeiramente neutralizantes.

"Rastreamos os indivíduos a partir do momento da infecção pelo HIV até o momento em geraram anticorpos neutralizantes. Então mapeamos e isolamos o vírus, acompanhando cada passo ao longo do eliminando as dúvidas sobre o que induziu os anticorpos. Nós temos um mapa sobre como recriar as versões [do HIV] sequenciais que poderiam dirigir linhagens de anticorpos específicos”, afirma Haynes.

O estudo foi realizado com amostras de sangue de 400 pacientes observados por 3 anos, desde o momento da infecção pelo HIV. Foi possível observar que a primeira linhagem de anticorpos surge após 14 semanas desde a infecção. Esses anticorpos se mostraram capazes de se ligar a partes pouco mutáveis do vírus e, por isso, serão a base para a produção de uma possível vacina.

Segundo o Professor Heynes, cada pessoa infectada reage de uma forma diferente, o que os leva a ter que produzir diferentes versões do anticorpo neutralizante. Mas, a exemplo das drogas anti-retrovirais utilizadas atualmente, esse é um caminho viável e mais um avanço importante contra o HIV.
fonte: TIME Health & Family 

domingo, 7 de abril de 2013

"Não Foi Acidente" - um longo caminho pela frente


Se você  fica inconformado com a estupidez de quem bebê e dirige, compartilhe 

A lei ficou mais dura no Brasil pra quem bebe e dirige. Mas o endurecimento da lei está longe de ser o ideal e também não significa que o movimento em torno do assunto tenha diminuído. Campanhas como “Não Foi Acidente” ainda são necessárias e precisam de reforço constante. Pessoas bebem, dirigem, cometem atrocidades e continuam dirigindo. Por um momento de festa, colocam em risco gente cuja lista de nomes segue infindável. Então temos que ser repetitivos mesmo.

Bebe e dirige? Não tem perdão. Não tem defesa e nem consideração. A leniência não é aceitável, ainda que, repito, estejamos longe de uma legislação implacável.

Não sou fã do CQC, conhecido programa da Rede Bandeirantes. Quando o programa começa, já estou dormindo. E também acho o formato extenuante. A meu ver, já se esgotou.  Mas eles têm um mérito inquestionável quando botam no ar material como a que temos abaixo. Não tem como não circular, porque matérias como esta não envelhecem. Tomara que um dia se tornem desnecessárias, mas não é o caso, infelizmente.  

Fala sobre gente que já matou gente, responde processo, ignora as leis e continua dirigindo. Dizer o que? 

sábado, 6 de abril de 2013

Facebook Home - o olho que tudo vê


Novo aplicativo para Android  faz Big Brother parecer coisa de principiante

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, anunciou  em entrevista coletiva o lançamento do Facebook Home. Mas o que é o Facebook Home? É uma “nova roupa” que transforma os celulares android em um dispositivo personalizado na rede social - ou facebuquizado. A tela inicial do seu aparelho passa a ser o Facebook e suas aplicações. Os demais aplicativos se tornam “secundários”, seguem disponíveis mas ficam escondidos.




Ok, mas que sentido isso faz pro usuário? Guilherme Felitti (Revista Época Negócios) buscou no racional do jornalista americano Om Malik uma visão bem desconfortável, pra dizer o mínimo: o Facebook Home acaba com a privacidade do usuário. Diferente do que Mark Zuckerberg quis vender em sua coletiva, o Home não é um aplicativo como outro qualquer. Além de “facebuquizar” o celular, o Home é bastante integrado com o Android, sendo bem difícil desativá-lo depois da ativação – o bicho fica “ligado” 24 horas e se recusa a ser dominado. Além disso, vai ser a porta de entrada de qualquer aplicativo que esteja no seu telefone. Tudo passa por ele (o olho que tudo vê) e isso define padrões de comportamento, hábitos de consumo e tudo o mais. Todas essas informações voltam para o servidor do Facebook sem a sua autorização. O home tem acesso irrestrito aos aplicativos e ao hardware, o que permite fazer correlações entre seus contatos e perfis correlatos. E num futuro próximo, retornarão pro seu celular em forma de propaganda interativa e dirigida, baseada nos seus, nos meus, nos nossos hábitos diários. Se seu telefone fica uma semana "em repouso" dá pra supor que aquele seria o local da sua casa, do seu trabalho, das usas férias - o GPS do bicho vira um rasteador do dono, a serviço do senhor Zuckerberg. Tá de sacanagem...


Em resumo nada disso vai servir pra melhorar vida do usuário. O Facebook precisa de fontes criativas de receita, como todo o negócio. E esse, segundo Om Malik, é só mais um avanço nesse sentido. 

Não quero um celular olhando 24 horas pra mim, isso tem que ter um limite. Nem precisa de um Facebook Home pra isso. Às vezes olho pra ele, sobre uma mesa inocente, e parece que está me cuidando. Cortei todas as interações diretas dele com redes sociais, pois além do mais, estar “on line” come uma bateria absurda.

Lembrei de “2001 – uma Odisséia no Espaço”, Stanley Cubrick já sabia. Mas no meu celular, Facebook Home, não. Não mesmo.