segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A vida é curta pra ouvir música ruim...


Manifesto do dia: a Vida é curta demais pra ouvir música ruim. Meta no rádio do carro um pen drive de 4Gb (não precisa mais do que isso) com 600 músicas, muitas das quais você provavelmente já não ouvia desde o tempo do lançamento dos primeiros CDs. Não sei você, mas, nesse momento, vejo que estou ficando velho. É só botar no módulo “aleatório” e tá feita a festa. Rodar 400 quilômetros fica 50% menos cansativo. Fazendo contas rápidas, são 30 horas de música, dá pra quase uma semana de viagem sem repetir uma música se quer. Perdoem os adeptos daquelas telas de DVD enorme - pra som pra carro, sou meio purista. Privilegio o som e a qualidade. Imagem é tranqueira, distrai e não acrescenta muito pra um viajante solitário. E não me parece prático ter que carregar videoclipes ou DVDs. Mesmo os com entrada USB, sei não. Não assimilei essa tecnologia pra carro, ainda que alguns desses DVDs já venham com atributos de GPS (ou o contrário?). Era fã de carregar CDs no carro, mas me surrupiaram alguns dos quais ta difícil repor (fora de catálogo). O que mais me doeu foi o Paul Mccartey – All the Best. O aprendizado custou caro. Então, tenho no console só dois CDs gravados no computador e, finalmente, o pen drive ganhou minha fidelidade eterna. Eterna, até que outra revolução se faça. Quem sabe ouvir música direto da web, via satélite ou chip de celular comum. Você instala no rádio um chip ou modem desses usados em celulares ou pra acesso a rede de qualquer lugar (algum plano Rádio) e não precisa mais nem de pen drive, é só selecionar pastas de música em nuvem. A vida vai ficar mais curta ainda e os CDs, pequenos demais pra ouvir música ruim. Boa viagem pra você.

P.s. – concordo que música é questão de gosto. Mas música ruim não tem gosto nem medida...é ruim mesmo. 

Praticando Esporte e Amigos - Jogue Squash

Tanto ou mais do que o ato de praticar um esporte, vale o de praticar amigos.

Pessoas que se reúnem num determinado espaço pra curtir uma modalidade que compartilham. E se, além disso, a reunião tiver cunho beneficente, melhor ainda. É um momento único e que serve de exemplo muito instigante aos nossos filhos – dá pra ter um hábito saudável, cultivar amigos (antigos e novos) e ajudar quem precisa - tudo num momento só.

Parabéns, Professor Julio Berlin e a todos os participantes do Torneio Beneficente realizado na Academia de Squash Jundiaí – o torneio aconteceu na 6ª e no sábado (26 e 27 de outubro de 2012, respectivamente. Todos jogaram, torceram, foi diversão só. O valor arrecadado com as inscrições e com o churrasco será repassado a uma instituição de caridade. 

Vamos aos vencedores:

Feminino - Taciane (Jundiaí)
Juvenil - Vinícius Berbel (Jundiaí)
Quase Avançados - Haruto Tasaka (Jundiaí)
Avançados - Paulo Berbel (Jundiaí)
Avançados TOP - Damião Ribeiro (Campinas)

Mais uma vez, parabéns a todos por esse dia inesquecível. 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Fica em paz, Professor Tatata


Tatata Pimentel
1938 - 2012
Poucos professores marcam nossa travessia escolar. Tenta lembrar quantos foram - dá raiva. 

Pois poucos professores me marcaram tanto quanto Tatata Pimentel. Cursava comunicação social na PUC/RS e lembro que existia na turma de “bichos” um misto de curiosidade e expectativa sobre como seria. Tatata já era muito famoso como intelectual do jornalismo e televisão, o que aumentava ainda mais a mística em torno daquela figura de baixa estatura, olhar glacial e meio arrogante.  Não era nada disso. Era pose. Quando Roberto Pimentel entrava na sala, passo miúdo, sempre elegante, entrava o ser humano, não “a diva”. A envergadura daquele cara não cabia numa aula de Teoria da Comunicação. Então ele falava tudo que vinha a cabeça, às favas com o programa de aula: “- Vocês merecem mais que isso e eu vou lhes dar”. E tudo se absorvia naquelas duas horas. História da arte, guerras, comportamento, etiqueta, fofocas, misticismo, filosofia, política, moda. Só perdia o humor pra perguntas burras – o olhar mudava, atravessava o interlocutor, o cenho franzia. Mas nunca vi perder a elegância pra destratar um aluno, não descia do salto – a didática e a língua afiada eram o antídoto. Lembro que se orgulhava de jamais ter dirigido um carro – “- Mestrado na África e não tenho a menor coordenação com aqueles pedais”, dizia. Era um usuário contumaz dos táxis de Porto Alegre.

Por ficar muitos anos fora do Rio Grande do Sul, não soube mais do Tatata até hoje. Saber que tinha sido demitido do Grupo RBS no final do ano de 2011 só foi menos frustrante do que saber da sua morte aos 74 anos, possivelmente de infarto. Morreu dormindo. Vá em paz professor, fica aqui minha modesta homenagem.  Vejam vídeo do último programa apresentado por Tatata Pimentel, no final de 2011.

Obama – “Votem em mim e votem ANTES"


Curioso isso. Nos EUA, em 32 dos 50 estados, se o eleitor quiser, a lei permite que a pessoa vá votar dias antes do dia oficial do pleito. Mas os votos só são contabilizados no dia. Chamam isso de voto antecipado (Early Voting), óbvio. Um expediente tradicional usado por americanos expatriados ou militares lotados em outros países. Como cada vez mais gente tem ido às urnas antes, virou arma estratégica incentivar o ato. O voto nos EUA não é obrigatório. Acredita-se que a possibilidade de votar antes possa minimizar as abstenções. Como eleitor, me parece conveniente. Sem fila, sem barulho, vou lá voto discretamente e saio sem dar bandeira. Só que quando se trata de ato democrático, o voto tem caráter de consulta pública. Pensando dessa forma, quando uma população vota num mesmo momento, é como se fosse um “flash” genuíno do momento eleitoral daquele país. O voto antecipado põe em risco esse prisma. Se algum fato importante, capaz de alterar o cenário, acontecer nesse meio tempo, “Inês é morta”. A fragmentação do voto então, não reflete mais a opinião pública num determinado contexto - minha modesta opinião. 

Fato é que, na era Obama, cerca de 35% dos americanos devem optar pelo voto antecipado, inclusive o próprio Presidente Obama. Em alguns estados, esse percentual é maior – exemplo do Colorado, onde  85% dos eleitores deve descontar a fatura antes da data oficial. 

fonte BBC Brasil

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Rápidas de Humor Intrépido - Filhos

que tem filhos...já viu isso.

Como assistir a uma partida de Squash


Para assistir uma partida de Squash ou de qualquer outro esporte, você precisa definir que tipo de telespectador você será. Qual o seu objetivo em assistir aquele jogo. Observem que o cérebro acaba filtrando algumas informações as quais você não deu muita atenção, fazendo com que passem despercebidos muitos detalhes que poderiam ser importantes para a evolução do jogo, ou qualquer que seja seu objetivo. Acredito que no Squash você pode assistir aos jogos em três “módulos” diferentes: Técnico, Árbitro e o Torcedor.  

No Modulo Técnico você pode e deve observar pontos específicos. A parte técnica do Squash é muito ampla, você poderá analisar em um rally de dois minutos inúmeros detalhes tais como posição do braço, posição da perna, volta para o meio, à tática da jogada, o fundamento utilizado. Assistir neste “modulo” exige muito olho clínico e tempo para analisar. Quem é muito bom em fazer isso é nosso técnico da seleção de vôlei masculino, Bernardinho, ele é mestre nisso.

No Modulo Árbitro, você deverá esquecer a parte técnica, tática, evitando distrações como uma conversa paralela e, em muitos momentos, esquecer-se do rumo da bola (eu utilizo isso, Nelson Neto poderá nos dizer se estou certo). Mas daí você pergunta: Como parar de olhar a bola? Como saber se a bola foi pra fora ou quicou duas vezes? E eu respondo: Você deve saber direcionar a sua atenção para cada momento do jogo. Você não precisa acompanhar a bola em seu percurso total, pois já sabe o rumo que ela irá tomar. Nestas ocasiões o foco da atenção é na movimentação dos jogadores. Vejo se um não esta atrapalhando o outro para chegar à bola e também se o rebatedor tem a parede livre para sua batida. Quando você é o arbitro não poderá se preocupar muito com o placar, isso vai estar na súmula, fixe sua atenção principalmente nos jogadores, em suas movimentações.  Algumas situações as quais você prevê que a bola irá “morrer” daí sim foque a bola, caso contrário à bola só será um objeto para tirar sua concentração. Portanto atenção na bola, só no início de sua trajetória. De resto, foco nos jogadores.

Agora o Modulo Torcedor é moleza, seu foco pode estar onde bem quiser. Pode estar no placar quando está chegando ao fim do game, pode estar no peixinho que o jogador deu para pegar a bola, pode estar no simples fato de transmitir energias positivas para quem esta torcendo, ou seja, é o modulo da curtição (tirando os nervosismos do jogo, claro).

Lembre-se de definir bem em qual “módulo” você irá assistir a um jogo. Se você for o árbitro da partida não vai querer reparar em como o jogador segura a raquete, ou como executa um Forehand, ou muito menos querer torcer para alguém. E quando quiser absorver algo de um jogo de alto nível, atente-se para algo especifico, analise o que você quer separadamente, pois se você analisar tudo de uma vez, verá que não tirará nenhum proveito. Assista rapidinho a este vídeo de uma campanha publicitária de trânsito inglesa. Surpreenda-se e entenda onde quero chegar. 



Fábio Milani
Professor de Educação Física pela Universidade de Maringá. Pós Graduado em Atividade Física e Saúde pelo Centro Universitário de Maringá. Professor e Técnico da Equipe de Squash de Maringá e Londrina. Campeão paranaense 1ª classe de Squash - 2011

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Rápidas de humor intrépido - Joelmir Betting


"O PT é, de fato, um partido interessante...
Começou com presos políticos e vai terminar com políticos presos..." (Joelmir Betting).

sábado, 13 de outubro de 2012

A importância da Imagem na Vida e nos Negócios

recado tanto para Empresários (de qualquer porte) quanto para Executivos (de qualquer tribo)

Com certeza você já viveu essa a situação. Reunião de trabalho, aquelas apresentações chatíssimas, paupérrimas. A pessoa que apresenta quer defender seu ponto de vista, mas titubeia. Você logo percebe que falta dados, embasamento. Tipo “lembro que lí, mas não sei onde foi nem os detalhes”. Isso é frustrante, pois o interlocutor fica com aquela expressão de que, pelo sim, pelo não, pode ser conversa fiada – normalmente esse tipo de exposição decide a carreira de alguém, pro mal ou pro bem. Não é incomum gente que diz abobrinhas e sai atrás dos dados pra tentar “embasar” o improvável.

Segundo a personal stylist (consultora de imagem) Roberta Carlutti, estudos sobre o comportamento humano mostram que a primeira impressão que uma pessoa tem da outra se baseia 55% pela aparência, 38% pelo tom de voz e 7% pelo conteúdo (o que é falado). E esse julgamento se dá nos primeiros 10 segundos de contato, ou seja, abriu a boca, você está sendo “radiografado” pelo outro e não é uma atitude consciente. Ser humano é um bicho VISUAL e o primeiro instinto é julgar pela aparência – surpresa? Claro que não. Não está aqui o mérito de é justo ou não justo. O mundo é mau mesmo. FATO: faz bem aos olhos ser abordado, ajudado ou abordar alguém que tem boa aparência, um olhar interessado e um sorriso nos lábios. E não é só isso. Envolve postura, gestos, tom de voz, jeito de vestir, maquiagem, ou barba e cabelos. Tudo é “radiografado” em segundos.

Não é à toa que, numa fila de banco, o caixa mais atencioso, mais receptivo, próativo e sorridente terá sua fila sempre maior, pois acaba virando referência.  Os grandes bancos já viram isso há muito tempo e treinam a equipe dentro desta perspectiva – alguns bancos classificam seus caixas de “Operador de PDV” (Ponto de Vendas), pois consideram o banco um PDV e o caixa um profissional que gera operações de venda, claro.

No balcão de atendimento – Homem ou Mulher? Quem é melhor?

Uma recente pesquisa feita na Universidade de  Dartmouth (EUA) sobre como homens e mulheres negociam e atendem, revelou que:
  • Os homens costumam se concentrar em vencer nas negociações, cumprir a tarefa e “derrotar” o oponente, ao contrário de construir um relacionamento.
  • As mulheres têm o hábito de tratar os negociadores ou clientes dentro de um contexto de relacionamento contínuo, no qual os dois lados continuam dependendo um do outro.

Não existe verdade absoluta e um estudo não vai definir posturas. O que define, na verdade, é o modelo de negócios, eficaz no seu propósito de eficiência. E não estou dizendo aqui que conteúdo não ganha jogo, longe disso. Mas por mais que a realidade seja estranha, anômala e por vezes nos pareça injusta, é assim que ela se apresenta, temos que conviver com isso enquanto tivermos estômago. E vamos combinar que uma boa apresentação impacta, mas também dura pouco se não disser a que veio - o balance entre forma e conteúdo acaba sendo sempre a pergunta de 1 milhão de dólares. E nesse particular, não existe certo ou errado, a aposta é sua. Escolha bem e tenha sucesso. 

fonte: Revista Venda Mais e Roberta Carlutti wesite

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Urnas Eletrônicas - o Brasil que deu certo

Paciência com as mudanças, isso temos que ter, não tem jeito. Mas tá dando gosto de votar no Brasil. Aquela mania absurda de sempre achar que o que é de fora é melhor não funciona quando o assunto é votação. Mais que qualquer outra inovação (e o finado Steve Jobs que me perdoe), o Brasil dá um show nesse terreno e não é de hoje. As urnas eletrônicas começaram a substituir o voto manual no país em 1996. E, a partir de 2010, a urna biométrica tem sido testada, mas não padronizada ainda devido ao custo elevado.

Pra votar no Brasil, leva-se menos de 30 segundos e a chance de erro é mínima. O mesário pega seu título para simples conferência, você dispõe o dedão sobre a leitora azul turquesa e, feito o reconhecimento biométrico, vai até a urna. Digita o numero do seu candidato – lá estão três botões: CONFIRMA, CORRIGE e BRANCO. Pronto. Sem burocracia, sem demora, sem complicações. Os votos ficam armazenados em cartões de memória criptografados. Terminou a votação, o Supervisor da secção salva os votos em um pen drive lacrado e encaminha para o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) local. No caso dos pleitos para Vereadores e Prefeitos, o resultado sai em duas horas. No caso de pleitos nacionais, onde a compilação remota enfrenta as distâncias e o próprio volume de dados, leva-se um dia até o TSE (tribunal Superior Eleitoral) divulgar resultados.

Urnas biométricas - rapidez e segurança
138 milhões de pessoas acessando mais de 400 mil maquininhas em tempo real. No pleito municipal de 2012 (onde foram escolhidos Prefeitos e Vereadores em todos os municípios brasileiros), o número de urnas substituídas por defeito foi 2257 unidades – 0,6% do total.  Ninguém no mundo moderno faz eleição desse jeito. A jornalista Tutti Vasques (Jornal o Estado de São Paulo) resumiu bem como a coisa anda no EUA: uma carroça eleitoral. Os caras testam nossa urna lá, mas no final é no papelzinho mesmo que a coisa se decide. Como sempre, a inovação vem cercada de insegurança e polêmica. Em países da América Latina, a tentativa de implantar as urnas brasileiras fracassou varias vezes pela desconfiança no sistema - a oposição sempre vai alegar fraude. Na Argentina, chegaram a ser testadas e usadas, mas sempre meia bomba. Por fim, foram banidas de lá (me conte uma novidade recente onde los hermanos não têm apoiado o retrocesso).
O voto eletrônico é o Brasil que deu certo e ponto. Talvez uma das maiores contribuições mundiais desde a invenção da democracia pelos gregos. Alguém duvida?

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O mundo "entre aspas" 25 - Antônio Aleixo


Há tantos burros mandando 
 em homens de inteligência, 
 que às vezes fico pensando, 
 se a burrice não será uma ciência. 
 - '' António Aleixo'' 


Antônio Aleixo foi um poeta português do início do século vinte, respeitadíssimo. A foto ao lado é de uma estatua em sua homenagem, na cidade de Loulé (pequena cidade ao sul de Portugual, na região do Algarve. 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Rápidas de Humor Intrépido - 7 "desenhos" capitais

7 desenhos capitais segundo Laerte....

genial homenagem ao Angeli...

Laptops agora são Ultrabooks


Não faz muito, começo a ouvir a expressão “Ultrabook” com mais frequência em comerciais de televisão e contracapas de revistas. Quem pensou que o tablet ia enterrar os notebooks? Pensou? Eu também.  Dava como certo que seria o próximo “step” na escalada dos computadores pessoais, mas parece que não – a inventividade está salvando a honra dos laptops por mais um tempo, dando-lhes uma sobrevida.

Um Ultrabook é um laptop mais furioso e charmoso. A Intel é o pai da iniciativa, com o objetivo de concorrer com a Apple e o Macbook Air - e definiu como parâmetro para que o laptop faça jus ao nome: tem que ser mais fino (menos de 21 milímetros de espessura), hardware mais potente (levar no máximo 5 a 6 segundos para ser totalmente ligado e processa rápido) e a bateria tem que ter alta durabilidade. E, segundo a Intel americana, tem que custar menos de 1.000 dólares (2 mil reais no Brasil). E parece que a idéia agrada. HP, LG, Sony, Acer e Assus já apresentaram seus modelos.
Nada mais inteligente que a mãe dos super processadores querer dominar o mercado do pai dos super laptops. Mais um perrengue pra Apple. Dúvida atroz: continuo apostando no meu laptop ou parto pra um tablet? Acho que vou esperar o Ultra tablet...