sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Catarses celulares


Quero ter um clone da minha agenda telefônica. Todo mundo tem um “TOCquinho”, esse é o meu. Sempre quero fazer isso e não faço, sigo com essa vontade.  Como é que eu transfiro números de telefones de um aparelho pra outro de marcas completamente diferentes? Não dá, não pode ser. Então quando preciso trocar o aparelho, é sempre aquela quizumba: 800 telefones na mão, um a um, aproveitando pra fazer aquela faxina. Repito: um a um. Saem 50 assim como entraram um dia, é a vida. Lembro da pessoa, faço um rápido balanço e deleto. Interessante que tem um pequeno grupo de números que são especiais. Estão lá a cinco, oito anos e nunca disquei - e sei que não mudaram. Sei também que se um dia o fizer, conversaremos como se esse tempo não tivesse existido. Cada celular, um ciclo. Do pó pro pó e ponto final. É normal ouvir coisa do tipo: "se perder meu celular, não respiro - aqui está toda a minha vida" - conversa vazia. Já perdi celular e me roubaram um laptop, carteira, chaves, caderno de anotações, cheques. Sem nada. Passado o susto, me senti mais leve. Na hora dói, meses depois tudo que tinha lá continuou não fazendo falta. Colecionamos restos na tentativa de aumentar o tamanho de uma malinha que, na verdade, é muito pequena. 
Muito lindo, mas se alguém souber como se faz essa catarse sem toda a trabalheira, obrigadú. 

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Agência europeia vai revisar segurança do emagrecedor Xenical


Xenical - sob suspeita

A EMA (agência européia de medicamentos) vai revisar dados de segurança de remédios que contenham o princípio ativo orlistate, como o Xenical, da Roche. Casos raros de danos severos ao fígado foram relatados após o uso da droga. Isso pode prejudicar o perfil de risco-benefício do remédio. O orlistate reduz a absorção de gordura para provocar a perda de peso. O risco de efeitos colaterais para o fígado já é bem conhecido, segundo a nota divulgada pela agência. A revisão vai se concentrar nos danos mais graves ao órgão. Vinte e um casos de problemas hepáticos estão sob suspeita, sendo que quatro deles são mais graves, envolvendo uma morte por falência do fígado, um caso de transplante e dois de hepatite. Esses relatos foram feitos entre agosto de 2008 e janeiro deste ano. Ao todo, desde 1997, foram 21 casos suspeitos de toxicidade grave para o fígado que podem ter sido causados por uso do orlistate. A agência destaca que os problemas devem ser analisados levando em conta o uso cumulativo da droga por 38 milhões de pessoas. Um comitê está revisando os dados sobre a toxicidade dos remédios e vai emitir um parecer dizendo se a autorização de venda deve ser revogada, suspensa ou alterada. A Roche foi procurada pela reportagem, mas não tinha um porta-voz disponível.
fonte: folha de são paulo online (matéria na íntegra)

sábado, 24 de setembro de 2011

Ultimate Squash Fighting


O Squash está novamente na lista dos candidatos a Esporte Olímpico, para 2020. A modalidade tem se tornado cada vez mais relevante pro esporte mundial e tem atraído cada vez mais adeptos (só no Brasil, estima-se que sejam 80 mil jogadores). Segundo o Presidente da Federação Mundial de Squash, o indiano N Ramanchadran, o squash preenche todos os critérios para se tornar um esporte Olímpico, tais como presença forte nas categorias Master e Junior, campeonatos e embates cada vez mais competitivos e ser considerado um dos esportes mais saudáveis do mundo. Diz ele que a Federação também se sente altamente comprometida com os esportistas que tenham como meta a medalha olimpica.
O esporte também superou  uma das suas grandes barreiras – poder ser visto pela televisão, ponto crucial pra um candidato aos Jogos Olimpicos. O surgimento da quadra de vidro em que múltiplas câmeras captam lances fantásticos de seus jogadores se tornou um exemplo de inovação nas transmissões televisivas.
No MMA (artes marciais mistas) os caras quase se matam dentro de um octógono e as pessoas amam. Um pouco de sangue quente talvez possa tornar o Squash muito mais visível. É a hora de surgir um Ultimate Squash Fighting. Um processo seletivo pesado escolhe 12 atletas. Alguns critérios: boa formação acadêmica, ser saudável, com experiência no Squash, descomunal resistência física e sangue frio. Em quadra de vidro num hotel cassino de Monte Carlo esses 12 cavalheiros jogam uns contra os outros em embates televisionados em cadeia mundial. Detalhe: cada jogo só acaba quando termina. Não há limite de pontos, apenas de resistência e cada jogo é eliminatório. O primeiro a cometer três erros por nítido esgotamento durante a partida estaria fora - parte de um rol de regras básicas escritas especialmente para esse torneio. Os jogos seriam intercalados com flashes da rotina de treinos (e, porque não, da tortura psicológica) dos jogadores, como num Big Brother. Prêmio para o Anderson Silva do Squash: 1 milhão de dólares mais contratos de publicidade pelo mundo afora.
Te cuida, MMA. O Squash tá chegando. 
fonte: Federação Mundial do Squash
Colaboração: Paulo Berbel

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O mundo "entre aspas" 21

Cazuza
"É difícil acreditar que um homem esteja a dizer a verdade, quando você sabe muito bem que mentiria se estivesse no lugar dele." (Henry Ford)
"Tudo que criamos para nós,
de que não temos necessidade,
se transforma em angústia, em depressão..." (Chico Xaxier)
"Você está vivo. Esse é o seu espetáculo. Só quem se mostra se encontra. Por mais que se perca no caminho." (Cazuza)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

20 de setembro - Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo

Que mal há em um povo cultivar façanhas e querer que o mundo saiba de suas contendas revolucionárias? Querer ser forte, bravo e contestador. Se for em nome de um futuro pros filhos e netos, que mal há nisso? Um povo cantar seu hino, cheio de atitude. E cantam mesmo. Gaúcho aprende o hino do estado no colégio e canta. 
Povo que teve coragem de dar um "chega pra lá" no governo imperial de 1835. Já pesnou se fosse nos dias de hoje? Na base do "sai pra lá que aqui mandamos nós"? Por muito menos que um Mensalão, a gauchada pôs medo no governo central e quase levou a melhor - cada um faz o melhor possível com o que a casa oferece e eles tentaram mesmo. Nada de separatismo, isso é bobagem. Civismo, civilidade e atitude pra rejeitar o que não está certo.
Que isso possa servir de modelo a outras terras. Já que não temos mais exemplos de bravura nos dias de hoje. Parabéns ao povo do estado do Rio Grande do Sul (Brasil) por comemorar a sua Semana Farroupilha. 

veja o vídeo;Renato Borghetti

domingo, 18 de setembro de 2011

Quer alugar meu carro?


Já foi o tempo em que canal alternativo de compra era só o Shoptime. Brasileiro adora comprar pela web, cada vez mais. Os sites de compra coletiva estão aí pra provar que a web está ganhando massa muscular e confiança brazuca na hora de passar o cartão. A consultoria GS&MD-Gouvêa de Souza pesquisou o mercado entrevistando gente: 98% declararam que já comprou pela web. Foram pesquisados mais de 10 mil internautas em 15 países (o Brasil estava nessa) e a média mundial ficou em 88%.  Então bizarrices que vão se tornando viáveis lá fora acabam chegando por aqui. Posso alugar o meu carro em horários ociosos pra um desconhecido ou o inverso, locar o carro de alguém que não conheço.  Posso alugar até uma torradeira ou emprestar minha furadeira pra quem precise. Alugar uma casa por diária, como se fosse um hotel, no Brasil isso já é comum. Cidades como o Rio de Janeiro, em eventos pontuais tais como Ano Novo ou mega shows a beira mar, as pessoas alugam seus apartamentos. Mas lá fora, uma empresa transformou isso em negócio virtual também. Começaram então a surgir algumas empresas para explorar o chamado “consumo colaborativo” via web.
Relay Rides, posso alugar meu carro a um estranho
por algumas horas

A Relay Rides administra o aluguel de carros entre pessoas comuns, a AirBnB intermedia imóveis e a brasileira Descola Aí trabalha na intermediação de tranqueiras domésticas, tanto pra aluguel como pra trocas. Sinal de que a confiança nas relações virtuais está aumentando. Os maiores usuários deste tipo de serviço são justamente pessoas que fazem parte de grandes redes sociais. Sinal também que a web é e vai ser sempre apenas veículo. No final, as relações (e as garantias) são humanas mesmo. Pro bem e pro mal.  
fontes: exame.com, relay rides.com, airbnb.com, descolaí.com & hitmidia.com.br

sábado, 17 de setembro de 2011

O Óleo de Vitor



Vitor Guidi - uma decisão judicial inédita no Brasil
(e no mundo) com base numa atitude de amor
Se não viu “O Óleo de Lourenzo”, veja. E saiba que no Brasil temos o nosso Lorenzo Odone. Nunca tinha ouvido falar da família Guidi, até ler a respeito. Vitor Guidi sempre soube que era uma criança diferenle. Um dia, recebeu o diagnóstico de gangliosidose GM1, uma doença degenerativa e irreversível. O pai se orgulha de chamá-lo de guerreiro, mas não advoga pra si nenhum mérito por Vitor ter desafiado o caminho natural da doença.  A sociedade médica mundial diz que a sobrevida de quem sofre de gangliosidose GM1 é de cerca de dois a três anos. Em resumo, a gangliosidose GM1 é uma doença metabólica rara que afeta o cérebro. O organismo tem déficit de uma enzima, a beta-galactosidase, que tem função antioxidante e neuroprotetora no organismo humano. Sem essa enzima, não ocorre a quebra de uma substância chamada gangliosídio (no caso, o GM1), que é neurotóxica. Sem serem quebradas, essas substâncias se acumulam no cérebro, fígado e baço.  Seu principal efeito é o atraso no desenvolvimento psicomotor, deformidades esqueléticas e outros mais ou menos nefastos. A criança regride no seu desenvolvimento neurológico. É o caso de Vitor Guidi, de Curitiba (Paraná, Brasil). Em 2011, com 21 anos, seu comportamento e dependência dos pais se iguala aos de um bebê. Só que, contrariando as estimativas, os primeiros diagnósticos foram dados quando ele tinha quatro anos, mas a batalha pra saber exatamente o que era levou cinco anos. Desde então, Adolfo Guidi (o pai) resolveu dedicar grande parte do seu tempo para suprir Vitor de todas as suas necessidades. O tiro de misericórdia foi a perda do emprego, que fez com que toda essa dedicação fosse de 100%. O pai, então inconformado com as poucas chances de sobrevida do filho, foi estudar tudo o que podia sobre a doença. Descobriu que a reposição da enzima deficitária poderia ser a solução e gastou todo o patrimônio da família pra obter um remédio homeopático, repositor como “soro antiofídico”, seguindo palavras de Alfredo Guidi. E desta forma vem tratando e cuidando de Vitor.

Mas tudo tem um lado perverso - com isso, deixou de pagar a casa em que morava a família. Quase foram despejados até que o processo foi parar nas mãos da Juíza Ana Karina Costa. Numa audiência de conciliação, Alfredo Guidi contou sua história e o porque de não conseguir saldar a dívida. Como mecânico nas horas vagas, a renda era ínfima. A Juíza teve a idéia de propor o uso de um fundo com dinheiro pago por condenados da justiça pra saldar a conta. Deu certo.

Vitor recebe alimentação balanceada com muito cálcio e vitaminas, além do medicamento manipulado à base de enzimas - e tudo isso com muito amor. Seu Alfredo resume sua atitude de forma serena: “era uma questão de decisão e eu resolvi lutar pela vida dele”. Para a ciência, o fato de Vitor estar vivo é quase um milagre. Desde quando é novidade que o amor faz milagres?





fontes: folha online, neurolipitoses.com, soperj website, Istoé website

sábado, 10 de setembro de 2011

Acredite - Papai Noel fumava PALLMALL


Propaganda de Malboro:
"Ei, pai, você sempre tem o melhor de tudo...
até do Marlboro"

Houve sim um tempo em que a regulamentação publicitária não existia. Qualquer coisa era panaceia e as pessoas acreditavam. Pra vender falsas verdades, valia tudo. Até usar o Papai Noel e bebês pra vender cigarros. A indústria do tabaco focou um enorme esforço promocional na família, nos esportes e no status social. Atletas famosos também encorpavam o côro, defendendo o hábito de fumar. O “emagrecimento” causado pelo fumo era vendido como ganho adicional – “Para alcançar um corpo esbelto, ninguém pode negar. Alcance um Luky (cigarro Luky strike) ao invés de um doce”. A sutileza passava longe dessas mensagens ególatras, agressivas e sem o menor pudor. Há que se reconhecer a ousadia. E que tal, pra dar mais legitimidade pseudocientífica, alguns médicos como perfeitos garotos-propaganda? -“20.679 médicos dizem que Lucky Strike não irrita a garganta”. Durante a 1ª guerra, uma propaganda incitava a que as pessoas tirassem qualquer moeda de suas bolsas e enviassem aos “rapazes” nas trincheiras e precisavam de tabaco. Chegou a citar uma manifestação de aprovação do Secretário de Guerra americano Newton Baker: “O Departamento de Guerra aprova a iniciativa e agradecemos a eles em nome dos homens feridos, soldados e marinheiros que se alegrarão não só pelos presentes em si, mas principalmente pelo espírito de cordialidade que os inspira”. Isso tudo não é piada (mas dá vontade de rir) - é triste e aconteceu. Literalmente um esforço de guerra. Todo esse histórico se transformou numa exposição itinerante, criada pelos médicos americanos Robert K. Jackler e Robert N. Proctor, da Universidade de Stanford (EUA). Eram 90 peças, expostas durante os meses de agosto a outubro de 2011 no ICESP (Instituto do Câncer de São Paulo, Brasil). A exposição abriu justamente no dia em que se sempre se comemora no Brasil o Dia Nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto). 
Até hoje a indústria do cigarro vem se superando. Segue criando artifícios pra tornar o vício sempre presente na vida de seus consumidores e os cigarros saborizados são a prova recente disso.  Grandes cidades, como São Paulo, Londres, Paris, por serem berços cosmopolitas, acabam ditando tendências. E por isso mesmo, nessas regiões se concentra o esforço para fazer frente, criando mecanismos de restrição ao fumo. Mas é ainda uma batalha longa e sem final. Porém o atual empenho pró tabagismo é quase nada se comparado a todo esse lixo fascinante de propaganda antiga. 
Papai Noel também relaxava
fumando um Pallmall
Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda de Adolf Hitler, foi quem cunhou a expressão: "Uma mentira cem vezes dita, torna-se verdade". Ponto pra ele. Num passado não muito remoto era assim que a selvageria funcionava. Hoje, propagandas de cremes de abacate para estrias e de mangueiras pra jardim Flat Hose em canais de venda pela televisão parecem absurdamente ingênuas. É o tipo de enganação que não acaba com o pulmão de ninguém, só com o bolso. Concordo com Matt Ridley - o mundo está melhorando. Que assim seja. 
fontes: ICESP website, Uol Notícias, Fashion Bubbles website, Stanford University website.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

11 de setembro - Islamophobia não!


Native Deen

Islamophobia -  preconceito crescente na sociedade americana desde os atentados de 11 de setembro.  Quem disse que todo o muçulmano é um Osama Bin Laden? É a mensagem do trio de hip hop Native Deen. Eles excursionam por mais de sessenta cidades americanas e passam também por países da África e Ásia. Querem mostrar que a melhor forma de acabar com o preconceito é conhecer, entender e aceitar as diferenças. O video abaixo faz parte de uma grande campanha promovida pela comunidade Islãmica e o governo americano.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O mundo "entre aspas" 17

Não há virtude, rigorosamente falando, sem vitória sobre nós próprios, e nada vale o que nada nos custa. (Chico Xavier)


Até um relógio parado está certo duas vezes por dia. Após alguns anos, pode vangloriar-se de uma longa série de sucessos. (Marie Von Ebner)

Quem mata um homem é chamado de assassino, quem mata milhares, é chamado de herói. (Charles Chaplin)

domingo, 4 de setembro de 2011

11 de Setembro - realismo fantástico

Em um mundo moderno e controverso, as câmeras de segurança sempre dirão a verdade que ninguém ousa ver
Acordei cedo, um olho aberto outro fechado, 07: 15hs da manhã (horário de Brasilia), ou coisa parecida, até por os óculos. No flat, tudo silencioso, apenas o barulho da rua e um fio de sol bateu no meu olho. Bom sinal - manhã cedo em Belo Horizonte (Minas Gerais/Brasil). A cidade tem cerca de dois milhões e meio de habitantes, mas com cara de interior. Som de passarinhos junto com o barulho de um improvável ônibus. Reunião marcada pras 8:00hs com meu amigo Márcio Saldanha, no lobby do hotel – estávamos ali juntos discutindo metas e objetivos, tomando um café quando a pequena TV da recepção dispara um plantão Rede Globo mostrando as cenas que o mundo conhece até hoje. Ninguém sabia bem o que era e os jornalistas falavam com incerteza na voz, tateando as palavras. Era 11 de setembro de 2001.
Desde que o mundo é mundo as pessoas se matam por posse, ideologia, interesse escusos, por paranoia ou maldade mesmo, não importa. Mas anos depois, o que  não quer calar é a possibilidade desse atentado ter sido obra caseira e o terrorismo ter sido só um coadjuvante pra confundir e direcionar a opinião pública. Será? O pentágono - Não foi atingido por um Boeing, mas sim por um avião militar menor ou um míssil. O avião que caiu na Pensilvânia? Foi derrubado por um míssil. As torres gêmeas? Implodiram de forma absolutamente controlada e não pelo impacto de aviões. E não faltam relatos na web. Muitos impressionam pela consistência dos fatos que defendem essas teses. Um governo abater seu próprio povo não seria novidade na história recente do mundo. Que o digam as históricas guerras tribais em países africanos e a guerra travada pelo ditador Muammar al-Gaddafi, pra ficar em dois exemplos mínimos.
Matt Riddley - pra ele,
o mundo está ficando melhor
O fato é que o mundo não é e não vai ser mais o mesmo depois da CNN, da web e das câmeras de segurança, cada vez melhores e em maior número. Em comparação aos últimos cem anos, fabricar uma opinião dá muito mais trabalho, mesmo que se tenha todo o dinheiro e autoridade do mundo. Mas não importa. Hiroshima e Nagazaki, 1945 - um saldo de mais de 250 mil mortes e milhares de sequelas sociais. Apesar dos inúmeros registros históricos, a CNN não estava lá e isso faz diferença. Em 2001, a morte de 3.000 pessoas em cadeia nacional (e internacional) trouxe essa realidade pra dentro da casa e da vida das pessoas comuns. Pergunte a uma dona de casa o que é um Talibã. Ela vai dizer.
O escritor inglês Matt Ridley se considera um otimista racional e defende que o homem está se tornando um ser melhor e o mundo está evoluindo positivamente. É autor do livro O Otimista Racional, onde defende esse ponto com fatos e dados estatísticos. Pode ser que ele tenha razão, mas a sensação que fica é amarga. Será que nossos netos vão cultivar valores melhores?  Sem sequer dizer o ano, é só dizer “no onze de setembro” - todo mundo sabe o que fazia, que roupa usava, com quem estava. É como a Primavera de Praga ou o Domingo Sangrento, virou uma grife infeliz. Esse dia nunca precisaria ser lembrado, jamais vai precisar apelo publicitário. Por si só, todo mundo lembra. Resta saber se aconteceu mesmo, da forma como os fatos estão sendo passados para a história ou se tornará pra sempre uma obra de ficção mais ou menos contada. O futuro e as câmeras de segurança vão dizer. Abaixo alguns links pra nos deixar ainda mais inquietos, pra refletir.

O que as televisões do mundo todo mostravam naquele exato momento: 


Há sérias controvérsias sobre o que atingiu o prédio do Pentágono americano. Veja este vídeo:


A desconfiança de que o WTC7 também foi implodido por uma série de micro explosões reforça a tese de que tudo aconteceu de forma bem diferente do que as versões oficiais. Quem sabe?


Uma simulação que pretende mostrar os efeitos do impacto dos aviões na estrutura do WTC põe em dúvida o motivo pelo qual os edifícios desabaram.

fontes: estadão.com, saindo da matrix website,the great debate website,

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Tratamento do Câncer - vencendo a guerra com apenas uma pílula

Dr. Jorge Reis-Filho,
o pai dos Inibidores de PARP
Temos uma enzima em nosso organismo chamada PARP - Poly (ADP-ribose) polymerase. A função desta enzima é “consertar” partes danificadas do nosso DNA. Os danos são resultado das inúmeras mudanças e readaptações pelas quais o nosso organismo passa diariamente, coisa normal e necessária num individuo sadio (como leigo, me parece que tem alguma similaridade com o “defrag” de um computador). Pois está em franco desenvolvimento uma droga que seja capaz de inibir de forma seletiva a PARP das células cancerosas. Os inibidores de PARP, como são chamados, impediriam a reconstituição dessas células, levando-as à apoptose celular (auto-destruição celular programada). Seria como matar o “mecânico”, apenas nas células ruins e de uma forma bem menos agressiva do que os tratamentos convencionais. Pacientes que passam por quimioterapia também podem ser beneficiados, pois destruindo o poder de reconstituição dessas células, o tratamento se torna ainda mais efetivo. Laboratórios como Astra Zeneca, Abbott, Pfizer e Merck estão na corrida para o desenvolvimento de inibidores de PARP para tratamento de vários tipos de câncer, como o de ovário, próstata, de mama e de pulmão. 

O que pouca gente sabe é que por trás de tudo isso tem um brasileiro e sua equipe: O Dr. Jorge Reis-Filho, professor de patologia do Institute of Cancer Research (Londres, Inglaterra). Reis-Filho e seu time foram os responsáveis pelo estudos que comprovam a ação dos inibidores de PARP no tratamento do câncer. Ser o pai daquilo que pode ser a maior evolução dos últimos tempos na briga contra um dos maiores inimigos do homem moderno não é pouca coisa. Sucesso, Dr. Jorge. 

fonte: ICR website, Bloomberg website, veja.com, americalatina website, parp inhibitor website.