quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Do CD, para o MP3, para...o LP! Como assim?

Em entrevista à revista Exame (21/10/09), João Marcelo Bôscoli, Presidente da Gravadora TRAMA, sentencia: “As gravadoras acabaram. O CD risca, o encarte rasga e o estojo desmonta. Não vai deixar saudades”. Isso porque, a partir de 2010, sua gravadora (ou ex-gravadora, pelo jeito) vai disponibilizar na rede os mais de 400 álbuns do seu catálogo para download gratuito.

Discordo do João Marcelo - exagero dele, que deveria ponderar, respeitando seus clientes. A história mostra que quem decide o “timming” das novas tecnologias é o consumidor. E que, quando uma nova tecnologia nasce, não necessariamente vai matar a outra, tudo se reorganiza em oportunidades de mercado. As rádios AM não sumiram com a chegada da Televisão e das FMs. A TV aberta não deixou de existir com o “boom” da TV a Cabo. O cinema não morreu com a chegada do DVD e do Blue Ray.

Em meados de 90, vieram os CDs e era dada com certa a morte do vinil - não aconteceu. Hoje, graças aos DJs e aficionados, os bolachões fazem parte de um nicho bem diferenciado. Um álbum duplo do Eric Clapton ou da Madonna, nas melhores livrarias do país, não saem por menos que R$ 150,00. E dá pra ouvir num pick up Numark ou Stenton, facilmente encontrados por cerca de R$1.500,00. Artistas como Ed Mota, Lenine, Radiohead e Amy Winehouse, lançaram LPs. Principais vantagens segundo os artistas: são tecnicamente impossíveis de serem pirateados e a qualidade sonora é superior a dos CDs.

O fato - CDs e LPs são únicos, com seus encartes e capas maravilhosas. O MP3 é conveniente. Até as fitinhas cassete tem seu charme. Quem nunca gravou uma trilha especial para AQUELA pessoa numa BASF C90, caprichando no desenho das capinhas? Para saudosistas, futuro e passado se misturam – o site http://www.mixtape.me/ permite criar fitinhas virtuais e enviar o link para a pessoa querida. Basta uma única mensagem, tão rara de se ouvir nos dias de hoje: “Gravei pra você” – chique, não? E, Se Espirrar, Saúde!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Respiração boca a boca reduz chances de sobrevivência

Antes preconizada como parte importante da ressuscitação cardiopulmonar, a respiração boca a boca prejudica o procedimento e reduz as chances de sobrevivência do paciente com parada cardíaca. Estudos apontam uma taxa de sobrevivência três vezes maior em pessoas submetidas apenas às compressões contínuas no peito até a chegada de socorro. Por esse motivo, a Ilcor (Aliança Internacional dos Comitês de Ressuscitação, na sigla em inglês), entidade que reúne as principais associações de cardiologia, mudará a partir de 2010 as diretrizes para procedimentos de emergência em parada cardíaca. De acordo com a nova orientação, somente a massagem cardíaca deverá ser aplicada pelo leigo.

"É simples entender por quê. Quando o coração para, o mais importante é manter o fluxo sanguíneo com a compressão. A respiração boca a boca é uma das causas que levam a diminuição do fluxo," afirma o cardiologista Sérgio Timerman, do InCor (Instituto do Coração).O consenso será publicado nos principais periódicos internacionais de cardiologia em outubro de 2010, mas já vem sendo discutido em vários países, incluindo o Brasil. O voluntário deve ficar ao lado do paciente e iniciar as compressões, pressionando a região entre os mamilos 4 cm para baixo e retornando à posição inicial até a ajuda chegar.

"O leigo deve esquecer a respiração boca a boca e aplicar somente compressão a partir de agora. Essa é uma das maiores descobertas da emergência cardiovascular dos últimos tempos. Para médicos, a orientação é que a massagem deve ser prioridade, antes de se preocuparem com choque, medicamentos etc.", afirma o cardiologista Manoel Canesin, coordenador do Centro de Treinamento em Emergências Cardiovasculares da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Haverá mudanças também com relação ao uso do desfibrilador. A aplicação de choque pode ocorrer antes da massagem somente até cerca de quatro minutos após a parada do coração. Depois desse tempo, a compressão deve preceder o uso de desfibrilador. Isso porque, após esse período, há alterações metabólicas no organismo e o coração precisa ser preparado com a compressão antes de receber o choque.
(fonte: Folha On Line - JULLIANE SILVEIRA da Folha de S.Paulo)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Fazendo Escolhas – parte 2

Enquanto continuava dirigindo na chuva, lembrei duma situação interessante: dia desses atendi uma ligação dum gringo – parei e liguei a tecla Sap (recurso mega instantâneo dos que dominam um pouco o idioma sem serem fluentes – o meu caso, mas estou tratando disso). Era de um banco de investimentos britânico, montando escritório em São Paulo e queria me vender aplicações financeiras! O cara de pau queria meu dinheiro e fazia aquilo pra me impressionar (ou me intimidar)! Depois de ouvir a ladainha, tasquei: Você não fala a minha língua? Ao que ele respondeu “Claro”. E depois de ter ouvido de mim “Cara, então me faça a sua venda no meu idioma, é mais educado”, encerrou-se ali nosso papo. Cada Maluco...

Essa ligação, digamos insólita, deu o que pensar sobre ESTAR ANTENADO pro mundo. Não dá pra deixar que uma certa miopía cotidiana nos roube a CURIOSIDADE. Coisas como saber o que é TWITTAR uma mensagem (tuit-o-quê??) ou que a AMAZON lançou o KINDLE (e que isso vai mudar o hábito de ler), ou que um cliente está fazendo inglês via web enquanto ouve Bob Siclar (como assim, nunca ouviu Bob Sinclar?).

Você acredita que é preciosismo da minha parte? Sem ofensa, ok? Mas talvez você pertença ao grupo que acha que Pós Graduação ainda é mais negócio do que falar inglês...Me poupe.
Qual a solução mágica pra tudo isso? Na real não tem, mas uma ótima iniciativa pode ser a de largar planilhas e projeções e xeretar um pouco o MUNDO. Ele vai dar as respostas. E hoje em dia, o MUNDO está logo ali, nem que seja no Dr. Google. Mas vá sem preconceito (Resiliência - lembra do outro artigo logo abaixo?) e ou divirta-se ou assuste-se, depende do que vai descobrir.

domingo, 25 de outubro de 2009

Olimpíadas 2016 – para o Squash, ainda não foi desta vez

No início de outubro de 2009, COI (Comitê Olímpico Internacional) bateu o martelo sobre a atualização da lista de esportes que vão participar dos Jogos Olímpicos no RJ em 2016. Para quem, como eu, esperava ansiosamente pela inclusão do Squash nessa lista, a expectativa ficou para 2020.

Segundo nos conta a jornalista Mônica Formigoni (site MSM – Mídia sem Média – 09/10/09), o golf e o rúgbi (ô esporte feio! Me desculpem os admiradores e adeptos), foram reintegrados à lista (esses mesmos esportes haviam sido vetados para 2012). O golf esteve presente nos anos de 1900 e 1904 e o rugbi, em 1900, 1908, 1920, 1924, 1936 (Ver lista completa e atualizada – Blog Bender 2.0).

Segundo Jacques Rogge, Presidente do COI, esses esportes não terão cadeira cativa. Ficam na lista até os jogos de 2020, no entanto retornam à uma nova votação em 2017 para os jogos seguintes. Squash Players, não vamos perder as esperanças. Vamos fazer pensamento positivo, pois até o logo já exsite!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Fazendo Escolhas – parte 1

Ontem, enquanto dirigia, pensava (chuva no trânsito dá nisso) - tá assim de gente dando a saúde pelo trabalho. A família e a tireóide valem menos que uma boa reunião de planejamento (só em “off”, quem sou eu pra falar? sou igual...!). Gente assim ama gráficos, concorrência, guerra de preços. Fazem San Tzu parecer coisa de principiante. Mas um dia a casa cai, porque a companhia precisa mudar o foco e a função da criatura se evapora. A sensação de olhar a carteira e ser um CGC (e não mais o "CNPJ") é indescritível.

Eu gosto da velha expressão “FICAR ANTENADO” – hoje é básico, mas as pessoas esquecem disso quando estão no conforto de uma atividade dita “estável”. NINGUÉM TÁ PODENDO TANTO ASSIM em ambientes turbulentos - vai cair do cavalo e feio, por um motivo: estar engajado hoje significa mirar PROJETOS. É se apaixonar não pela cadeira que ocupa, mas pelos PROJETOS. A cadeira tá fofinha? O ar condicionado ta fresquinho? Cuidado. Afinal quem você acha que vai carregar as empresas no futuro? São os PROJETOS que levarão as empresas e não mais o contrário, dá pra perceber? (faça cara de conteúdo e...concorde. Pelo menos é uma saída honrosa). E, enquanto eu pensava, a chuva lá fora continuava.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Questão de Iniciativa

INCIATIVA segundo o Aurélio - Ação daquele que é o primeiro a propor e/ou empreender uma coisa/ Qualidade daquele que sabe agir, que está disposto a empreender, ousar.

Quem receia as responsabilidades e auto-limita suas ambições às coisas fáceis, dificilmente arrasta os outros à atitude. Pra isso, precisa ter uma SENHORA crença em sí mesmo! Mas basta reparar em volta - atitudes do vizinho, de um sobrinho adolescente, amigos preocupados com seus empregos, um colega de trabalho. O normal são as pessoas esperarem iniciativas sempre dos outros (às vezes, me pego esperando isso também!). Eu acredito que iniciativa é um "Messias" que nunca vem, senão de dentro pra fora e não ao contrário.

Sou fã desse vídeo. Provavelmente alguns de vocês já viram na web, mas ele é tão rico que cada vez que for visto, é possivel perceber coisas novas em cena.

sábado, 17 de outubro de 2009

Leitura sob nova Perspectiva - do Papel ao KINDLE


Esta semana a Amazon Books do Jeff Bezos (aquele carequinha com olhar angelical e jeito de primo pidão) trás pro Brasil o KINDLE, um leitor eletrônico. Por 1000 reais, você baixa mais de 200.000 títulos de livros em inglês direto do site da Amazon, via conexão wireless comum. Quando lí isso na Veja (14/10/09), bateu a nostalgia. Fui perguntar pro “Seu Google” quais as chances de o livro começar a morrer e me deparei com um pensamento do colunista-colaborador do jornal Gazeta do Sul (Santa Cruz do Sul/RS), Juarez José Cognato, que deu o que pensar. Segundo ele, “os livros ficarão muito bem, pois não são apenas a informação que eles contém”. Sabedoria dos anos, moço. E diz mais: “O danado é portátil, caro de piratear, dura uma barbaridade e não se perde informação com bugs e paus de arquivos”.

Eu concordo com o Juarez. Pedro Herz, dono da rede Livraria Cultura, diz que tem clientes que não trocariam o cheiro de um bom livro de papel por nenhum leitor eletrônico - faz todo o sentido. Se pensarmos em termos de Brasil, o próprio hábito de ler alguma coisa ainda é um desafio por aqui. Segundo pesquisa do Instituto Pró-Livro (Folha On Line 16/03/2007), O brasileiro médio lê 1,8 livros não-acadêmicos por ano, menos da metade do que se lê nos EUA ou na Europa. Em uma pesquisa recente sobre hábitos de leitura, os brasileiros ficaram em 27º em um ranking de 30 países, gastando 5,2 horas por semana com um livro. Los hermanos argentinos ficaram em 18º. Esse desinteresse, segundo Marino Lobello - da Câmara Brasileira do Livro (CBL), tem razões culturais. Um passado histórico de escravidão dificultou o acesso ao ensino e à cultura. O rádio chegou antes por aqui com força nos anos 30 e as bibliotecas ainda penavam para decolar. Até hoje ainda não são o “must” (pergunte a um jovem de 14 anos se gostaria de visitar uma biblioteca como programa de final de semana - vai ouvir uns grunhidos). Mas é líquido e certo, vai ter espaço pra todos. Quem sabe não temos aí um empurrão no gosto pela leitura por parte do brasileiro? E também na busca de melhor qualidade do que é impresso, porque não? Capas mais atraentes, papel de melhor qualidade e menos poluente e, o que já se faz em publicidade, tentar que o consumidor tenha outras sensações (cheiro, gosto, etc..). Inovar é sempre o desafio, até pro Livro. Mas 1000 pratas pelo KINDLE ainda tá beeem salgadinho...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Tem GATO no IDH...interessante.

(fontes: Pnud - Veja 14/10/09 – Wikipedia)

O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), criado em 1990 pelo Programa de Desenvolvimento da ONU (PNud), cruza 3 índices básicos: riqueza, educação e esperança média de vida e serve para medir qualidade de vida entre países. Esta medição resulta num tipo de ranking de avanço social, onde hoje o Brasil aparece em 75o. lugar, na categoria "elevado".

O curioso é que a simplicidade no conceito e na fatoração do IDH leva à distorções meio bizarras, bem comentadas pelo jornalista Benedito Sverberi na revista VEJA desta semana (Veja 14/10/2009). Ditaduras como Cuba e Venezuela, por exemplo, ficam devendo horrores em atitudes minimamente ligadas ao Desenvolvimento Humano. Além do que, alguém conhece algum produto “made in Venezuela” que não seja petróleo? Eles não produzem nada do que consomem (muito menos Cuba). Só que, pelo fato de questões como estas, terem sido consideradas “subjetivas” aos olhos do pragmatismo de quem fez o índice, ficaram de fora. Resultado: Cuba está em 51o. lugar e a Venezuela em 58o. lugar no ranking do IDH. Já estou pensando em reservar passagem para a terra de Hugo Chaves....
Caso queira saber mais sobre o IHD, passe o "rato" no título! E, Se Espirrar, Saúde!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

SQUASH – Revista Forbes qualifica como o esporte mais saudável do mundo.

Eu namoro o Squash desde 1997 e serei eternamente grato ao meu super amigo Mário Neto (é "O cara") por isso. Mas dedicação mesmo ao esporte (quase culto) 2 anos – jogando, aprendendo, perdendo, ganhando. Haja joelho e condicionamento físico quando já se tem quarentinha, mas o desafio vale à pena. Acontece que ano passado comecei a me redimir. A Revista Forbes publicou, em outubro de 2003 os resultados de uma importante pesquisa onde listava os 10 esportes mais saudáveis para se praticar. Boxe? Tênnis? Karatê? Hipismo? Natação? Não, nada disso. É ele sim... a pesquisa afirma que o Squash é o esporte mais saudável que existe e ponto final. A revista elaborou esse trabalho para avaliar vários esportes através de entrevistas com médicos, professores, fisiologistas, treinadores e esportistas. Foram consideradas 6 variáveis: resistência cardiorespiratória, força muscular, resistência muscular, flexibilidade, risco de contusão e quantidade de calorias queimadas em 30 minutos de prática. Para cada variável foram atribuídas notas que iam de 1 a 5, quanto maior a nota melhor (exceto risco de contusão que ia de 1 a 3, sendo 1 o esporte mais propenso a lesões). No fim, a conclusão foi que o Squash é mesmo o esporte mais saudável para se praticar e o melhor para se manter a boa forma. Alcançou a melhor marca com um total de 22.5 pontos, tendo nota máxima em resistência muscular e queima de calorias (é o esporte que mais gasta calorias - 517 calorias em 30 minutos de prática de acordo com a American College of Sports Medicine!).
O repórter Neal Santelmann, responsável pelo estudo, ainda afirma que o Squash é excelente para modelagem e fortalecimento dos membros inferiores, além de ser um ótimo exercício cardiorespiratório e melhorar a flexibilidade das costas e abdômen (quando saio da quadra, a primeira sensação de plenitude é de ter tomado uma surra de cano de PVC daquelas, mas passa..., ainda mais se vier acompanhada da adrenalina de ter ganho um jogo!).
Caso vocês queiram ver, por curiosidade, os detalhes do estudo, estou publicando aqui o link da FORBES, que te levará direto para os dados metodológicos do estudo - fatos e dados, claro.... (é só passarem o mouse sobre o título da matéria).

Agora estou redimido e apenas aguardando que se torne um esporte Olímpico (vamos torcer que não demore - quem será a vítima? aquela feiura do rugbi?). Espero vocês na quadra e prometo não decepcionar. Vem comigo?

GRIPE – A História da Pandemia de 1918

Esse eu acabo de reler depois de 4 anos. Um livro preciso, meticuloso, extremamente bem pesquisado e escrito. Pra quem está acostumado aos roteiros como os de “Os 12 Macacos”, “Ebola” e outros, vai o recado – o livro é sério. Nada contra ficção bem feita, mas não se trata disso. A narrativa remonta, de forma muito didática, o início de tudo desde a Gripe Espanhola, que matou milhões de pessoas durante a primeira Guerra Mundial (existe melhor lugar pra uma Epidemia do que no meio de um monte de soldados com frio e mal alimentados do início do século XX??). Traçando um denso e envolvente quebra cabeças histórico-científico da gripe e de epidemias anteriores, Gina chega até os dias de hoje e busca colocar em perspectiva os avanços futuros na pesquisa desta doença. Jornalista do caderno de Ciência do New York Times, ela escreveu o livro no auge da gripe asiática, em torno de 1999. Ter lido o livro quando a Epidemia de Gripe era uma possibilidade e agora em tempos de H1N1, me deu uma certeza: ela sempre soube o que dizia e isso, por si só, faz do livro tão mais impecavelmente bem feito quanto realista – o H1N1 não foi o primeiro e não será o último. Sugiro que todo profissional ligado direta ou indiretamente área da Saúde leia este livro. Vai ajudar a eliminar 80% do que circula de informação alarmista na sua caixa de entrada ou na web. Caso queira adquirir, é só passar o mouse sobre o livro - está linkado com a Saraiva (o blog não leva um centavo, é apenas pela gentileza de facilitar o seu acesso). Boa leitura!.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Picos e Vales – Spencer Johnson

“Os erros que você comete nos momentos bons de hoje geram os momentos ruins de amanhã. As ações sábias que você realiza nos momentos ruins de hoje geram os momentos bons de amanhã.”

Não lí este livro (que está sendo comentado como o novo queridinho das mesas de cabeceira de quem tem insônia pré-revisão de budget). Mas o pensamento é simples, chega a ser singelo...quem sabe que não vale a leitura? Vamos ver.

Caso alguém já tenha começado, pode ajudar-nos a poupar tempo, de uma forma ou de outra.

domingo, 4 de outubro de 2009

100 BLOGS mais visitados

Pessoal, pesquisando temas que possam ser interessantes, achei o blog do Edney Souza - http://www.interney.net/?p=9759413

Ele lista 100 blogs brasileiros mais populares segundo o ranking do Technorati (é uma ferramenta de busca que rastreia o que está acontecendo na blogosfera - http://www.technorati.com/). Então, se você tiver interesse em excursionar por um cem número de blogs engraçados, sérios, irreverentes, desbocadas, debochados, diferentes, taí...descobrí tudo isso hoje.
Quem sabe nosso BLOG ainda fica entre os mais mais desta lista, vamos ver!
Vivendo, aprendendo e...Espirrando. Saúde e boa semana! Daniel

Maioria de casos de câncer colorretal é diagnosticada em fase avançada


Agência Estado - Abril.com
30/09/2009 - 10:35

São Paulo - Uma pesquisa da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, baseada em dados da Fundação Oncocentro de São Paulo (Fosp), aponta que 55% dos casos de câncer do cólon e do reto diagnosticados no Estado são detectados nas fases mais avançadas da doença. Foram analisados 2.636 casos novos de câncer colorretal do ano de 2007, obtidos junto ao Registro Hospitalar de Câncer (RHC), que armazena informações dos casos de câncer diagnosticados e tratados em um grupo de hospitais públicos do Estado. O número corresponde a 6,9% do total de casos de câncer computados no RHC. A faixa etária a partir dos 50 anos foi responsável por 81,3% dos registros. Os números apontam que apenas 13% dos casos de câncer colorretal são diagnosticados na fase 1. São 32% dos registros detectados no nível clínico 3 e outros 23%, no nível 4 da doença. A pesquisa mostra ainda que a taxa de mortalidade desse tipo de câncer no Estado é maior entre os homens, com 10,1 por 100 mil habitantes. Entre as mulheres, a taxa fica em 8,12 por 100 mil. Para o médico Michel Naffah Filho, do Grupo Técnico de Avaliação e Informações de Saúde da secretaria, responsável pelo levantamento, o estilo de vida da pessoa pode ser determinante para prevenir o câncer colorretal. Segundo ele, é preciso manter uma dieta equilibrada e rica em frutas, verduras e fibras, limitar o consumo de carne vermelha, gorduras de origem animal e carnes processadas, moderar o consumo de álcool, não fumar e realizar atividades físicas regularmente. As informações são da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. (Abril.com - AE)

sábado, 3 de outubro de 2009

Mais do que "Much" eu quero muito "More"!


Estávamos lá, bem no Centro de uma Porto Alegre chuvosa e insistentemente fria, eu o Vice-Presidente da empresa e o Radinho (apelido: Eduardo, porque muita gente nem conhece ele por esse nome), visitando clientes. Radinho é um puro sangue pro trabalho, valente e contagiante. Ainda mais na chuva cinza do Centro dessa cidade.

(elevador descendo, os três olhando pro teto, derrepente...) “Much” em inglês é “mais”? - Não, Radinho, “Much” é “muito”. “Mais” é “more” - Tudo bem, então tá certo. Então, Daniel, pode dizer pra ele que eu quero “muito mais”!

E hoje ele queria. Ele queria dizer tudo, mostrar tudo ao mesmo tempo. Porque pro Radinho, menos é sempre mais – ele não economiza, maximiza. E, mesmo que eu pedisse a ele mais umas 10 vezes que me ajudasse, que fosse objetivo, (porque eu não tenho diploma de tradutor/interprete, mal consigo falar um inglês que defenda a honra da família) mais ele se entusiasmava na fala, mais ele contagiava. Nada passou despercebido, a expressão mais usada da tarde foi "Daniel, diz pra ele..." e eu dizia, porque cada vez que eu dizia, os olhos do Radinho (e, vez por outra, os do Presidente) brilhavam.

Contava pro Presidente como matava o concorrente, como fazia seus negócios, com riqueza de detalhes. As palavras vertiam e eu ali pegando as que caíam da mão, tentando traduzir tudo pra que o inglês pudesse minimamente compreender toda a energia, o carisma. Agora, o Presidente já sabia o que eu queria dizer quando brinquei em franco inglês capenga: “I’ll bet you don’t no his nick name: Radio”.

E o Radinho conseguiu. No final do dia, o grande chefe se vira pra mim entusiasmado e diz: “eu não entendo nada do que ele diz, mas eu sei o que ele quer dizer!” Eduardo, que "muito" seja sempre "mais" e que "much" seja sempre pouco pra tí.

Estamos juntos! Um forte abraço. E, Se Espirrar, Saúde!